quarta-feira, agosto 10, 2011

PLEBISCITO: SANTARÉM É UMA DAS CIDADES DO PARÁ QUE VAI CONTAR COM TROPAS FEDERAIS



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou ontem a noite (9) o envio de tropas federais para 14 cidades paraenses em dezembro, durante o plebiscito que irá definir se o estado será dividido em três, com a criação do Tapajós e de Carajás.

 O pedido de reforço policial foi solicitado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA).
Até o momento a data  que está marcada para a  votação  11 de dezembro, no horário entre as 8h e as 17h. Na votação os eleitores deverão responder  primeiro  se querem ou não a criação do Tapajós, e depois responderão o mesmo sobre Carajás.

De acordo com a relatora do pedido, ministra Cármem Lúcia, a solicitação foi feita com base no relato do secretário de Segurança Pública do Estado, Luiz Fernandes Rocha. A ministra acentuou que a área é historicamente conflitante pelo intenso fluxo migratório, inclusive com atritos de natureza fundiária.

Os municípios que terão reforço na segurança estão Santarém,  Altamira, Brasil Novo, Monte Alegre,  Alenquer,  Marabá, Oriximiná, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Tucumã, Orilândia do Norte, Pacajá e Anapu.

Além da segurança, as tropas federais vão dar apoio logístico para  votação, com o transporte de urnas para regiões afastadas com o auxílio de helicópteros e barcos. 

Fonte: Agência Brasil

2 comentários:

  1. Anônimo10:11 AM

    É hora da emancipação;
    “Meu filho atingiu a maioridade.
    Meu filho se formou.
    Adeus filho amado.
    … Vote SIM pelo Estado do Tapajós”. para a região Amazônia se desenvolver.
    Adeus miséria, bem vindo ao maior projeto de desenvolvimento.
    77 é o número da sorte.
    Estado do Tapajós Já.

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  2. Anônimo9:34 AM

    Para um desenvolvimento igualitário da Amazônia paraense

    Artigo do professor Hélvio Arruda, Diretor Geral das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), em Santarém

    Professor Hélvio Arruda
    A emancipação dos Estados do Tapajós e Carajás não é um mero caprichodos santarenos e marabaenses, vai muito além disso, na realidade busca-se uma distribuição menos desigual dos recursos financeiros empregados no Estado do Pará, considerando a falta de provimento dos seguidos governos de nosso Estado, preterindo estas regiões em detrimento de outras.

    Com relação ao futuro Estado do Tapajós, cuja população se aproxima de 1.700.000 pessoas, as distâncias dentre as cidades e lugarejos do oeste do Estado do Pará é considerado o principal motivo da inércia das administrações públicas nos últimos cem anos. A distância entre a Capital do Estado, e a cidade pólo desta região oeste, Santarém, é de aproximadamente 800 km em linha reta, com acesso apenas via aérea ou fluvial, considerando que as rodovias Santarém X Cuiabá e Transamazônica, as quais foram “inauguradas” há 40 anos, nos seus respectivos trechos no Estado do Pará ainda não há asfalto, inclusive as pontes existentes, em sua maioria, são de madeira, inviabilizando qualquer previsão de “chegada” em uma viagem via terrestre. Vale ressaltar que a mesma rodovia (Santarém X Cuiabá), no trecho do Estado do Mato Grosso, está duplicada, com asfalto de primeira qualidade.

    O custo do transporte aéreo inviabiliza o deslocamento da população menos favorecida. Quanto ao transporte fluvial, o custo é menor, porém o tempo de viagem (mais de 2 dias), compromete o deslocamento.

    A ausência do Estado também é sentida com a falta de água potável nas residências da maior cidade da região, Santarém. Apesar do subsolo rico com o segundo maior aquífero do Brasil, quem não tiver seu próprio poço, fica à mercê da companhia de abastecimento estadual.

    São regiões desguarnecidas, abandonadas, sem a presença do Poder Público, as quais merecem uma atenção especial.

    Quanto ao custo da implantação dos novos Estados, que sejam enternecidos entre o que será produzido nas regiões desmembradas e pelo governo federal, o qual tem a obrigação de investir no desenvolvimento igualitário da Amazônia Paraense.

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