Relatório afirma que os atuais esforços internacionais não evitarão as piores consequências do aquecimento global e avalia mais de 130 propostas de centros de pesquisa, governos e ONGs para mitigar o fenômeno.
A menos de um mês para a Conferência do Clima (COP 17) em Durban, na África do Sul, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Instituto de Recursos Mundiais (WRI) divulgaram um relatório que alerta que o aquecimento global ultrapassará a marca de 2ºC até o fim do século se os compromissos firmados pelos países continuarem tão tímidos.
Cientistas acreditam que manter o aquecimento em no máximo 2ºC é crucial para evitar a multiplicação de fenômenos climáticos extremos, como secas e enchentes, assim como para prevenir o desaparecimento de milhares de espécies e até de países insulares.
Mas o relatório, intitulado Construindo um Regime de Mudanças Climáticas: Pesquisa e Análise de Iniciativas, não foi apresentado apenas para criticar a situação dos compromissos climáticos. Sua maior importância está em trazer uma análise das sugestões disponíveis para melhorar o cenário político internacional.
O relatório destaca a necessidade de mobilizar os setores público e privado nos mais diversos níveis e aproveitar o máximo que eles podem oferecer, como investimentos em adaptação, governança e em programas de redução de emissões.
As ideias analisadas pelo PNUMA e WRI vão desde vincular a implementação de políticas climáticas a padrões dos Direitos Humanos - o que facilitaria a obtenção de financiamentos internacionais - a taxar as emissões de companhias de transporte aéreo e marítimo.
De uma forma geral, o documento conclui que existem mais opções para combater as mudanças climáticas do que se pensava e que todas elas podem contribuir de alguma forma.
Fonte: Instituto Carbono
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