segunda-feira, fevereiro 13, 2012

MAESTRO ISOCA RECEBE HOMENAGEM NO CARNAVAL SANTARENO




A Prefeitura de Santarém, a Academia de Letras e Artes e o Movimento Cultural decidiram iniciar as homenagens pelo centenário de vida do maestro Wilson Dias da Fonseca, o mestre Isoca, no carnaval deste ano.
“Será uma justa homenagem de todos os santarenos a um artista que muito nos orgulhou, Nosso mestre Isoca jamais será esquecido e é um dos grandes nomes de nossa cultura local”, externou Jarle Aguiar, secretária de Cultura.
A Secretária informou que, como parte da homenagem, a música ‘Poema de Amor’, de autoria do maestro, foi gravada em ritmo de marchinha de carnaval para ser veiculada durante o evento oficial na cidade, que foi  aberto, na noite de ontem,  12 de fevereiro,  na Orla.



Wilson Fonseca - Maestro Isoca


Biografia

Wilson Dias da Fonseca, nascido em Santarém, dia 17 de novembro de 1912, também conhecido por maestro Isoca, é um compositor praticamente autodidata. Musicista com reconhecimento no Brasil e no exterior, grande incentivador da cultura, do folclore e da história da Amazônia, atuando também como fundador da Academia Paraense de Música (cadeira nº 24, que tem como patrono seu pai, o maestro José Agostinho da Fonseca (1886-1945)) e membro da Academia Paraense de Letras (cadeira nº 7).
Funcionário aposentado do Banco do Brasil, jamais se afastou de sua terra. Ao falecer, deixou viúva a Srª Rosilda (Hennington) Malheiros da Fonseca, 89 anos, que é bisneta de Richard Hennington. Ela reside em Florianópolis (SC), em companhia de sua filha Maria das Dores. Isoca deixou também 6 filhos, além de netos, quase todos dedicados à música.
Wilson Fonseca faleceu em Belém, no dia 24 de março de 2002, com 89 anos, e foi sepultado em Santarém.

Obras

A obra musical de Wilson Fonseca, vai do popular ao erudito, e está reunida em 20 volumes (4 apenas publicados), com mais de 1.600 produções catalogadas, grande parte ainda inédita. Esse acervo inclui peças para canto e diversas combinações de instrumentos, para banda, composições orquestrais e líricas, além de arranjos e transcrições.

Principais Obras:

Hino de Santarém”- “Canção de Minha Saudade.
“Um Poema de Amor”.
“Terra Querida”.
“Lenda do Boto”.
Abertura Sinfônica Centenário de Santarém" 1948).
América 500 Anos” poema sinfônico (1992).
“Cantata Nazarena” (deceto, 1993).
“Amazônia” - suíte em 3 movimentos, para jazz-band de 1996.
“Vitória-Régia, O Amor Cabano - ópera.
Tapajós Azul” - valsa para orquestra sinfônica de 1997.
“As Pastorinhas - peça de teatro popular.
Há, ainda, 2 noturnos, 1 sonatina, dança coreográfica do Tipiti, inúmeras peças para coral a 2, 3 e 4 vozes, diversos números para piano solo, piano a 4 mãos, canto e piano, e várias peças de câmara, dobrados para banda , além de músicas sacras, inclusive Missas.

Os Confederados
No dia 17/9/2007, há exatos 140 anos, chegavam a Santarém os confederados – sulistas que abandonaram os EUA, logo após a Guerra Civil, em busca da terra prometida, no maior êxodo político da história norte-americana. Para marcar aquele 17 de setembro de 1867, foi realizada sessão solene na Câmara Municipal de Santarém e novo “batismo” do primeiro trapiche da Pérola do Tapajós, agora (?) denominado "Terminal Fluvial Turístico Reverendo Richard Thomas Hennington", construído por ele no século XIX (1883-1884).
A Orquestra Jovem "Maestro Wilson Fonseca", sob a regência do maestro Agostinho Neto, o "Tinho", executou o Dobrado nº 22, de autoria de Wilson Fonseca, intitulado "Os Confederados".

Livro
Meu Baú Mocorongo (6 volumes) - livro de pesquisas, recordações e reflexões sobre a vida histórica e sócio-cultural de Santarém e da Amazônia.

Fonte: PMS e Blog da Asdecon
Foto: Jornal O  Estado Online

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