O frio da noite apalpa-me o corpo.
No lençol do tempo, não encontro calor.
O vento sopra murmúrios suaves,
Trazendo-me fantasias.
Entre leves arrepios
Em minha pele despida.
Na solidão do tempo.
Frio e ardor se misturam, entre versos e reversos,
Perdidos na ânsia dos meus medos.
A inspiração,
Escondida no escuro do meu íntimo
Transpira e aspira emoções silenciosas.
O grito contido, permanece calado...
Já não se faz poesia.
O poema mudo agoniza.
As horas passam velozes
E em meu peito
O frio dos versos, sem rimas.
Socorro Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço sua visita, com breve retorno!! Seu comentário vem somar mais versos em minhas inspirações... grande abraço. Se quiser pode escrever diretamente para o meu email: socorrosantarem@gmail.com