quarta-feira, abril 18, 2012

UFOPA - MOMENTOS DA TURMA DE LETRAS - 2011


A vida é assim...
Feita de pequenos momentos.

Momentos felizes junto de pessoas que aprendemos a gostar.
Aqui o registro de alguns momentos vividos  pela turma de Letras 2011!!

A turma da qual faço parte. E faço parte com muita alegria.
Ao longo desse tempo já conquistei grandes e boas amizades.
Penso que a vida é isso...
Um misto de momentos especiais junto de pessoas que tornamos especiais. 
Que nossos sonhos se tornem realidade.


POR GEDEÃO ARAPYU - SOBRE RACISMO CONTRA GRUPO INDÍGENA

Gedeão Arapyu

Socorro, 


Recebi tambem esse email e apesar de ser um crime recebi naturalmente,isso só mostra que "nosso" Povo é amplamente racista mas é comum afinal o país foi criado a base de racismo contra índios,negros e imigrantes.

Quanta gente foi tirada a vida desde o período da colonizaçao e ainda hoje continuam essa prática com a diferença que não podem mais matar como divertimento a moda filme Americano.


Cabe a nós hoje mudar esse cenário de racismo seja na internet ou em nossas rodas de conversas,por exemplo eu tenho mil razões pra ser racista se eu for considerar o quanto ja sofremos e ainda somos perseguidos só que tenho a razão de construir um povo que não seja racista e que respeitem cada um de acordo como eles são.


Por isso vamos refletir na internet algéem posta um indio ''barrigudo e magro" ou um negro da pior forma que o autor imagina,as pessoas CURTEM mas nem sempre a mensagem é positiva é sempre para dupla interpretação e o objetivo é sempre ser RACISTA.

Prefiro sempre comentar e mostrar o que penso a respeito de qualquer assunto e se eu tiver sendo preconceituoso corrijam e eu terei sempre uma forma de esclarecer minha opnião ou retrata-me. 


sou indio com orgulh!
ixé makú agutairi! 

Gedeão Arapyu


* O Gedeão é meu colega de turma na UFOPA , ele é um cara super  inteligente, interessante, sangue bom, e eu tenho o maior orgulho de tê-lo em meu vasto círculo de amizades. Além do GED, como carinhosamente o chamo, tenho outros  amigos índigenas dentro da turma, e cada um deles  respeito muito. Em Roraima, Boa Vista,  tenho Mayra Celina e Germando da etnia Wapichana,outra dupla maravilhosa,  ela está se formando em Comunicação Social no curso de JORNALISMO  e ele em Economia e Políticas Índigenas. Não sei quando a humanidade vai conseguir entender que em cada um de nós corre o sangue vermelho que significa vida, e somos todos parentes, IRMÃOS. Valeu Ged.  

Socorro Carvalho

INDÍGENAS TÊM HISTÓRIA CONTADA EM EXPOSIÇÃO

O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, esteve presente, nessa terça-feira (10/04), no lançamento da exposição “Mundo em Movimento: Saberes Tradicionais e Novas Tecnologias”, que aconteceu no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília/DF.

A exposição é uma realização do Ministério da Justiça e o Governo do Distrito Federal.  A mostra foi aberta ao público na manhã dessa quarta-feira (11/04) e aborda o protagonismo das populações indígenas em ações de salvaguarda de seu patrimônio cultural. O evento teve a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

A Fundação Banco do Brasil contribuiu com a exposição cedendo parte do material desenvolvido pelo Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas – PROGDOC para compor a Exposição. O PROGDOC é uma parceria da instituição com o Museu do Índio (RJ), Fundação Nacional do Índio – FUNAI e Unesco.

De acordo com Jorge Streit, o Projeto de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas já vem sendo acompanhado há mais de três anos pela Fundação BB. “Nós já tínhamos visto parte desse material e debates sobre o tema em outro momento, mas ver o resultado reunido em um só espaço é muito gratificante. Espero que com essa exposição as pessoas conheçam a cultura indígena, sua riqueza e, a partir daí, as pessoas passem a admirá-la e a respeitá-la mais. Esse momento é o coroamento do trabalho e o resultado de um processo que  vivemos juntos com o Museu do Índio”, concluiu.

Por Dalva Oliveira
 Fonte: FBB

DO FUNDO DO BAÚ : NÃO ESTÁ SENDO FÁCIL


Todo dia ao amanhecer
Quanto mais tento te esquecer
Mais me lembro
Não tem jeito ...
Desde quando eu te conheci
Nunca mais te tirei daqui
Do meu peito ...
De que jeito ...
Não está sendo fácil...
Não está sendo fácil...
Não está sendo fácil viver assim...
Você está grudado em mim ...
Quando tento me divertir
Nos lugares que eu quero ir
Você sempre está ...
De algum jeito está ...
Eu te encontro em qualquer canção
Você vive em meu coração
E eu aceito ...
Não tem jeito ...
Não está sendo fácil
Não está sendo fácil
Não está sendo fácil viver assim...
Você está grudado em mim ...
Se você ainda quiser voltar...
Não demora,eu não sei ficar ...
Desse jeito...não tem jeito...
Não precisa nem avisar...
Basta apenas você chegar...
Do seu jeito...qualquer jeito...
Não está sendo fácil...
Não está sendo fácil...
Não está sendo fácil viver assim...
Você está grudado em mim...

Kátia

MPF APURA SUPOSTO RACISMO CONTRA GRUPO INDÍGENA DE RAP NO FACEBOOK





Um suposto caso de racismo por criticar a aparição de um grupo de índios de Mato Grosso do Sul no programa TV Xuxa, da Rede Globo, deve virar inquérito proposto pelo Ministério Público Federal. Após a apresentação, uma internauta, moradora de Dourados, segunda maior cidade do Estado, disse, via Facebook, que o grupo era "lixo e fedorento". O caso também virou debate entre os deputados estaduais na sessão desta terça-feira (14). Os parlamentares pediram rigor na apuração.

Logo após o programa, a internauta postou sua opinião sobre a apresentação do grupo. Diversos palavrões foram escritos, e as ofensas foram reproduzidas pelos seguidores da jovem. Assim que o MPF anunciou que iria investigar o caso, a internauta postou uma nova mensagem, pedindo desculpas e alegando que teria sido mal interpretada. No entanto, o MPF, por meio de sua assessoria, informou que vai manter a investigação.

A assessoria disse também que o MPF vai solicitar informações ao Facebook e apurar se as mensagens foram mesmo publicadas pela internauta que se identifica como Lizzi Donizete, estudante em Dourados. Se confirmadas, o Ministério Público Federal promete abrir um inquérito, depois um processo penal por crime de racismo, cuja pena varia de um a três anos de reclusão.

O grupo Brô MC's existe há pelo menos três anos e é formado por quatro jovens das aldeias Jaguapiru e Bororó, em Dourados, onde vivem em torno de 15 mil índios guarani kaiowá. Os rapazes cantam rap no idioma guarani, linguagem dos índios.

Esse grupo já se apresentou na posse da presidente Dilma e também em um show de Milton Nascimento. As letras das músicas narram o cotidiano dos índios e falam de preconceito.

E se o racismo praticado ocorrer através dos meios de comunicação, ou publicação de qualquer natureza, a punição sobe para dois a cinco anos de prisão e multa. A reportagem do UOL procurou algum integrante do grupo para comentar a decisão, mas não conseguiu contato.

Fonte: Informações enviadas via email pelo grupo da Rede de Informações da anai.org.br