sexta-feira, abril 20, 2012

MEU GRANDE AMOR






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Você me deixa feliz demais
Quando me beija a boca
E me faz coisas que ninguém faz
Me deixa a alma louca
Você me faz sorrir, chorar
E eu fico assim no ar
Você me faz feliz, me faz voar

  
Você é bem mais que um bem me quer
É mais que um sonho bom
Me pega sempre no contra-pé
Me faz perder o tom

Você me faz sorrir, chorar
E eu fico assim no ar
Você me faz feliz, me faz voar

Nunca ninguém me amou assim
Como você meu grande amor
Essa paixão que não tem fim
Acende o meu amor
Nunca ninguém me enfeitiçou
Com tanta paz, com tanto ardor
Nunca ninguém me amou assim, amor.


Simone Almeida 

METÁFORAS



O vento embala doce lembranças,
Quimeras se entrelaçam
Perdem-se no vácuo  da solidão.
A chuva se mistura com as lágrimas
Enquanto o olhar embaçado
Naufraga na imensidão do espaço.
Devaneios se somam
Pensamentos se dividem
A nostalgia se liberta.
Feito pássaro livre
A imaginação voa sem rumo, sem prumo
Enquanto no coração
Pulsa a saudade.
O por do sol se agasalha
Faz poesia, os desejos.
A noite chega
Calma e silenciosa
Então, você vem contido
Dentro desse silencio
Em segredo...(escondido)
Feito  fresta de luz,
A iluminar a escuridão.


Socorro Carvalho

PARABÉNSSSS, LÉIA VIANA!!!



Parabéns, Léia!!

Feliz Aniversário, ao som de Roupa Nova!!
Muita luz, otimismo e fé em Deus.
E tudo vai ocorrendo como pedimos em nossas orações.
Como homenagem a nossa amizade deixo a você alguns versos
que emprestei da música de Milton Nascimento...
E os dedico a você.

"Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito,
Mesmo que o tempo e a distância digam não,
Mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Seja o que vier,
Venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto pra te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar..."


Felizzzzzz Aniversário!!

Te dosto, muitão.

Beijos carinhosos da  Socorro Carvalho



19 DE ABRIL - UMA DATA EM LUTA PELA DEFESA DOS POVOS INDÍGENAS




O Conselho Indigenista Missionário afirma que há quase três décadas os indígenas sofrem e morrem por causa de doenças como malária e hepatites, de vários tipos, além da tuberculose e outras doenças que poderiam ser evitadas com soluções fáceis

O Dia do Índio serve de reflexão para o que tem acontecido aos povos indígenas no país, para tanto, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Regional Norte I (AM/RR), manifesta sua indignação do que acredita ser omissão e do descaso do Estado brasileiro para com os povos indígenas. Segundo o Cimi, no Vale do Javari, os indígenas estão morrendo em decorrência de doenças para as quais o governo federal não presta a assistência devida promovendo a prevenção e dotando as comunidades da estrutura necessária para atendimento, controle e prevenção de doenças.

O Cimi afirma que há quase três décadas os indígenas sofrem e morrem por causa de doenças como malária e hepatites, de vários tipos, além da tuberculose e outras que poderiam ser evitadas com soluções mais fáceis, como as verminoses que afetam as crianças. A população já decresceu 8% nos últimos dez anos.

De um modo geral, a assistência à saúde dos povos indígenas, de atribuição da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), se encontra em estado precário em todas as regiões, relata o Cimi.
- “No Amazonas, isso se torna ainda mais grave devido às dificuldades para alcançar as aldeias mais distantes. Em situação igualmente precária encontra-se a educação. Na maioria das comunidades falta escola, materiais didáticos, professores qualificados. A educação das crianças e jovens é desenvolvida apenas pela boa vontade dos professores, alunos e demais lideranças”, aponta o Conselho.

Em nota distribuída à imprensa, o Cimi afirma, que “causa indignação a falta de sensibilidade do Governo Federal para com os povos que habitam as terras afetadas pela construção de grandes projetos, como as hidrelétricas de Belo Monte e o complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Nos últimos anos, o povo brasileiro tem testemunhado o fracasso da realização de grandes obras que, de concreto, tem servido para drenar recursos públicos alimentar a corrupção em nosso país. Exemplo disso são estradas, hidrelétricas – como a de Balbina -, e a transposição do rio São Francisco”.

Na concepção do Cimi, além do Executivo, os povos indígenas sofrem prejuízos por ação do Legislativo e do Judiciário. “Na Câmara e no Senado, os grupos anti-indígenas ganharam força nos últimos anos como conseqüência das articulações políticas que transformaram o parlamento em balcão de negócios e a questão indígena em moeda de troca, especialmente em razão do interesse de grupos econômicos em se apoderar dos territórios indígenas”.

Para finalizar o Cimi destaca que “merece repúdio, ainda, a morosidade do Poder Judiciário na solução de conflitos envolvendo o direito dos povos indígenas aos seus territórios tradicionais. Uma das razões pelo recrudescimento da violência e o avanço das forças anti-indígenas tem sido a impunidade e a sensação de que o Judiciário usa dois pesos e duas medidas em benefícios de latifundiários, grileiros e grandes empresas de agronegócios”.

O Cimi Norte I aproveita o momento para conclamar todos os demais segmentos sociais a abraçar de forma solidária a causa indígena para evitar que seus direitos sejam usurpados, abrindo-se, assim, as portas para que outros setores tornem-se presa fácil do grande capital.

Fonte: A Crítica
Foto: Google