terça-feira, janeiro 22, 2013

O SENTIDO DO AMOR



Ah!... O amor! ... Quem não viveu um amor?

Eu, você... Todos viveram, vivem e querem viver um amor. Não tem jeito não é mesmo? Queremos viver um grande amor e sempre o último.

Amor e paixão às vezes se confundem, às vezes não. Mas sempre um tem uma forte ligação com o outro. Tem início, meio e fim. Juntos ou não eles chegam e vão ou não. Ou se enraízam no coração e vão eternamente sendo levados com a gente.

Mas como se define o amor?

Cada um de nós tem o seu próprio conceito. Cada um de nós sabe definir o sentido do amor que viveu, quer viver ou está vivendo. Acho que o amor é singular no sentido. Cada um tem o seu jeito de amar. Amor só é plural, quando é amor correspondido.

Já amamos e fomos amados. Rejeitamos e fomos rejeitados. Dos amores do presente, temos que ter mais cuidado. Fiquemos atentos às experiências do passado, para viver no futuro, aquele amor, único, de todos o mais amado.

A gente sempre sonha com aquele grande amor. Às vezes nos colocamos como adolescentes, sempre imaginando o amanhã. Fantasiando o futuro, nos vendo encontrando o grande amor da nossa vida. Aquele único. Aquele que nos acompanharia pelo resto da vida, caminhando na mesma estrada.

A gente até imagina e fantasia. Se vê -- sonhando acordado -- envelhecendo ao lado do ser amado. E continuamos sonhando com os olhos bem abertos e o coração palpitando, vivermos eternamente ao lado daquele grande e único amor. O amor da nossa vida.

E aí o amor, acaba chegando...

O amor, aquele que a gente recebe depois de tanto ser esperado. Nos deixa meio loucos. De repente nos sentimos como adolescentes. Tudo é marcado, comovente...
O primeiro encontro, o primeiro olhar. O primeiro toque na mão, o sorriso. O primeiro abraço, aquele beijo roubado. O beijo de despedida que parece durar uma eternidade. A ida pra casa, com os lábios molhados, o coração acelerado, sabendo que tem que ir, mas querendo ficar ali, parar o tempo naquele exato momento em que o beijo bem dado, nunca deveria ter acabado.

Depois, deitado, abraçado ao travesseiro, se lembra de cada detalhe vivido. Dormir?... Que dificuldade. A gente rola na cama, liga e desliga a televisão, olha o telefone, da vontade de ligar, torce pra ele tocar.

A gente dorme de cansado de esperar o sono chegar e fica triste quando acorda, e fica sem saber se sonhou com o ser amado. Será então que comigo sonhou? A gente fica um ser bobo!

E continuamos a guardar e relembrar. A primeira briga, o primeiro rosto queimando, ruborizado, ardendo como fogo, puro ciúme sem motivo. Mas tudo se transforma em razão. Ciúmes é tempero da paixão. E então por causa dele... A primeira separação. A espera eterna e a correria atrás da reconciliação. A demora, a falta de paciência, o pedido para sentar e conversar e a resposta não vem, parece que nunca vai chegar.

O telefone não toca. Será que está com defeito? A gente liga pra gente mesmo, só para confirmar se ele está chamando ou não. Quando é só tirar do gancho e escutar o som intermitente... Haja impaciência...

Primeira briga, chegou a crise, reconciliação, pedido de perdão e uma drástica decisão... Daqui pra frente vou ter mais cuidado, ser mais tolerante, segurar os impulsos, controlar os ciúmes... Juro!... Juro que juro que vou mudar...

Não é assim... Ou será que não?

E como a gente vê o amor? Como é para cada um de nós o sentido do amor?

Para este poeta, homem e às vezes adolescente sonhador...

O amor é alegria, empatia, é todo dia.
É dormir e acordar.
É inventar.
É se olhar no espelho e mesmo em um momento sozinho, ter o ser amado ali, refletido ao seu lado.
É morrer de rir e viver assim.
É deixar partir e ficar esperando, com a certeza da volta, do reencontro.
É a troca do olhar, no se amar, no beijo na boca, é carinho e carícias, é prazer sem censura.
É andar juntos na mesma direção
É hoje eu e você e amanhá somos sempre nós
É desejar a felicidade do ser amado como se fosse da gente
É resolver problemas, e nunca ser um e sim solução.
É dividir tarefas nas horas certas e incertas.
É viver na sinceridade, mergulhar na verdade.
É compartilhar e completar.
É cinema, é poema
É aprendizado, conversa séria e papo furado.
É um sorriso lindo.
É avião partindo e esperar na volta a chegada.
É enlouquecer de paixão, serenar o coração.
É ser cúmplice e parceiro, e viver cada momento por inteiro.
É também uma dança, uma festa
É o mesmo caminho, mesmo com dificuldades e espinhos
É um pouco de ciúmes na dose certa sem queixumes.
É esperança, é amizade e liberdade com respeito, sem despeito.
É ideal quando se sente a mesma coisa.
É Sintonia dos casais.

Mas se for diferente e não cantar a mesma canção. O melhor é sentar e conversar e se chegar a uma conclusão. Não precisa se ter na canção a mesma letra, mas dançar felizes a mesma melodia.

É fantasia e realidade.
É escrever todo dia e toda hora, uma nova história de amor
É isto e aquilo.
É tudo isso e muito mais.

Acho que o amor é assim. Deve ser cuidado com uma flor e como ela ser cultivado.

Uma vez ouvi dizer que “a vida só é bem vivida e feliz quando vivida na vida de outra vida”.

E você? O que acha?


Um comentário:

  1. Francisco Cesar Sousa Rêgo2:31 PM

    Q lindo texto... senti-me como seu próprio autor, pela pouca experiência que eu tenho com o amor, entrei numa intersubjetividade como o eu do poeta, que fez esta poesia, linda de se ler, viver e cantar... é uma música para se deleitar e amar... rsrsrs

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