Aos Filhos de Sagitário
Era claro e sábio
Era manso, metade animal
E livre como ancião
Que já não teme o final.
E eu amava, amava
Adormecia com gosto de sal, na boca
E amava assim
Com a devoção natural
Dos deuses, dos animais
Ah! quanto tempo atrás
Ah! quantas noites passei
A galopar em você
Doce centauro, amo você
Doce centauro...
Oswaldo Montenegro
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