Tua calma inunda minha turbulência
Inflama os sentidos e transborda violência
Contida sob o manto de uma falsa paz.
Tua alma se abandona em minha selva
Deita em cacos de vidro e se derrama na relva
Me socorre.
Teus apelos, estou atenta
Teus gritos aflitos, estou alerta
Tua energia, estou desperta.
Desfaleço na tua falta e me enveredo em trilhas sem destino.
Num tênue horizonte com fronteiras rígidas.
Não me falte, não se afaste
Me traga sorte
E um sol bem forte.
Não me estrague.
Me presenteie com um passado alegre.
Porque futuro é o que passo agora.
Oro pela calma eterna
Que a alma seja terna
Que o sol nunca se apague
E que a terra cumpra sua rota cósmica
Sem turbulências, sem calor nem frio extremo
De sorte que a morte seja lenta e bela.
Raimunda Monteiro
Jornalista, Pesquisadora, Professora Dra - Ufopa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço sua visita, com breve retorno!! Seu comentário vem somar mais versos em minhas inspirações... grande abraço. Se quiser pode escrever diretamente para o meu email: socorrosantarem@gmail.com