segunda-feira, julho 08, 2013

FÉRIAS PARA FAZER BEM AO ESPÍRITO

Metade do ano se foi e o mês de julho começa em clima de férias para muitos estudantes, professores e muitos outros profissionais. (Nesse ano, para recuperar os dias de greve, algumas universidades federais continuam em atividade nesse mês). No Centro-oeste, é temporada de acampamentos no Araguaia, como no hemisfério norte começam as grandes férias de verão. Muita gente aproveita para viajar, visitar outros países e quem fica em casa, encontra atividades de lazer que no período de trabalho não pode realizar. Em vários lugares, o turismo planeja colônias de férias para crianças e, assim, os pais também têm algum descanso.

Na Bíblia, o livro do Eclesiastes diz que há tempo para trabalhar e tempo para descansar. É verdade que há quem descanse simplesmente ao mudar de atividades. Para quem lida diariamente com trabalho intelectual, pode fazer bem plantar uma horta. Já uma pessoa que vive da manhã à noite em um escritório pode se refazer acampando na natureza ou em uma viagem, mesmo se cansativa. Outros preferem apenas deixar os dias transcorrerem sem obrigações de horário fixo, embora o condicionamento social ainda pressione quando não vê produção e lucro.

Conforme a regra beneditina, a ociosidade é nociva para a espiritualidade. Gera uma espécie de apatia psíquica, irmã das neuroses, angústias e outros problemas. É verdade que as tradições religiosas antigas valorizavam o que chamavam de quietude espiritual, mas São Bento equilibra essa proposta com a necessidade de ganhar a vida com o trabalho prático. A proposta espiritual é unir oração e atividade. Evidentemente, isso nada tem a ver com a tendência contemporânea de produzir a qualquer custo. A tirania do mercado nos rouba a dimensão humana da vida e cria a competição como substituto do convívio harmonioso e justo entre as pessoas.

Em um mundo que cada vez mais substitui trabalhadores por máquinas informatizadas, o filósofo italiano Domenico de Masi propôs para as pessoas o "ócio criativo”. Não se trata do desemprego da atual crise econômica europeia e nem de ficar simplesmente na ociosidade. O ócio criativo é a capacidade de fazer do tempo livre a alavanca da criatividade para um amanhã mais humano e feliz. Em geral, a sociedade atual só dá valor ao trabalho. Não valoriza, nem organiza o lazer. Na escola, as pessoas se preparam para saber o que fazer com 1/7 do seu tempo útil. Mas, todo o resto do tempo fica sem planejamento. Podemos e devemos planejar melhor o tempo livre. Aprofundar o sentido e o valor do lazer faz parte de uma cultura que faz bem ao espírito.

PE. ALAELSON LIMA CURTE FÉRIAS EM FORTALEZA

Pe. Alaelson Lima
Ainda falando em férias...

Quem também está de férias neste mês de julho é Pe. Alaelson Sousa de Lima – Reitor do Seminário São Pio X.

Para descansar o religioso escolheu, nada mais nada menos, que  a cidade de  Fortaleza Capital do Ceará.

Com certeza naquela cidade tão bonita Pe. Alaelson certamente vai reservar um tempinho para visitar alguns pontos turísticos da capital cearense. Uma  ótima opção para visitar é o Centro Cultural Dragão do Mar onde  tem uma estrutura arrojada e moderna, que divide espaço com casarões do início do século passado reformados na construção do local. Possui palcos para shows, cinemas, teatros e até um planetário. É um símbolo da popularização da cultura e conhecimento que não pode deixar de ser conferido de perto por quem visita à cidade.

Também tenho certeza que o Reitor do Seminário São Pio X vai conhecer o teatro que como nome uma das maiores representações cearenses na arte Literária falo do  Theatro José de Alencar, inaugurado em 1910. Além da bela construção, ele é referência nacional em artes e cultura. Oferece a mais seleta programação cênica do Ceará, e conta com uma diversificada pauta de atividades. Nas suas dependências, é possível encontrar biblioteca, galeria e outras atrações.

Depois de toda essa série de visitas maravilhosas Pe. Alaelson pode  aproveitar para ir à  Praia do Cumbucu. Uma praia linda com dunas, coqueiros e lagoas, é perfeita para quem quer relaxar em tranquilos passeios de jangada ou curtir a adrenalina das manobras dos bugues.

O tour motorizado inclui paradas nas lagoas do Paranamirim e do Banana – procurada para a prática de jet ski e windsurfe -, além do parque das Dunas e do morro do Barriga e fica, somente, a 30 quilômetros do Centro de Fortaleza.

Ao Pe. Alaelson Lima - Reitor do Seminário São Pio X e leitor assíduo do Blog Minhas Inspirações, os nossos votos de boas FÉRIAS!!!



Socorro Carvalho
Com informações  do site Intercity Hotéis

QUEM ESTÁ DE FÉRIAS? JOELMA VIANA

Joelma Viana 
Mês de julho é um mês de muitas festas, mas também, é o mês das férias. Por falar em férias, quem já está de férias e vai curtir, a partir de hoje, um bom descanso é Joelma Viana   -  Coordenadora de Jornalismo da Rádio Rural, Gestora da Rede de Notícias da Amazônia - RNA e Produtora/Apresentadora do Jornal   da RNA,  e Programa Ambiental Caminhos da Amazônia.

A Joelma que também celebrou idade nova na véspera da emissora, no dia 04 de julho, está saindo de férias e com certeza vai aproveitar   para se divertir   bastante. Antes de tudo deve aproveitar o tempo  para uma revisão geral de saúde, em especial cuidar do coração.

Neste mês de Julho tivemos, além de nossas ocupações, diversas reuniões e muito trabalho na organização das atividades de comemorações dos 49 anos da Rádio Rural. E   toda essa responsabilidade foi assumida pelos chefes de setores, que em conjunto com coordenação, gerencia e demais funcionários estamos colocando em prática. Com tantas funções, responsabilidades e todos os trabalhos que desenvolve, Joelma precisa mesmo dessas merecidas férias.

No entanto, mesmo de férias, no   próximo, sábado (13), Joelma Viana, que faz parte da comissão  de organização do aniversário da emissora,  estará trabalhando conosco no Baile dos 49 Anos da Rádio Rural, no Signus Club. Só depois do Baile, ela vai poder gozar as férias de fato e de direito. E claro, descansar de forma merecida.

Enquanto Joelma aproveita o sol, os passeios, diversões e curte a companhia da família, Vanessa Pereira assume a produção/ apresentação do Jornal da RNA e também dos boletins informativos dentro do programa Rádio Notícia. Socorro Carvalho, junto com J. Sousa e Antonio Gualberto assumem   a produção do Programa Ambiental Caminhos da Amazônia.

Na ausência de Joelma Viana todas as decisões de chefia do Jornalismo e RNA estão sob a responsabilidade da Gerente Administrativa   Joelma Pires.

À colega Joelma Viana, votos de boas FÉRIAS com muita saúde e água de coco.


Socorro Carvalho


MARIA...



Tá difícil esconder, o que eu sinto por você
Já não consigo disfarçar, está escrito em meu olhar
Você me deixa tonto ao seu lado perco o ar
Meu corpo treme todo, os pés parecem flutuar
Quando estou com você, o mundo parece não girar

Maria, te quero
Tua pureza me faz te amar
Te espero noite e dia

Maria, maria

Conto as horas pra poder
Outra vez te encontrar
Pois meus dias sem você
É como a noite sem luar

Você me deixa tonto ao seu lado perco o ar
Meu corpo treme todo, os pés parecem flutuar
Quando estou com você, o mundo parece não girar

Maria, te quero
Tua pureza me faz te amar
Te espero noite e dia

Maria, maria

Michel Teló

* Linda!! Amei!!
Te Amo
.


A MENINA E O PÁSSARO ENCANTADO...

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.


Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.


Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…


— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…


E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.

Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.

— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.


E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.

Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.


Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”


Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.


Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…


A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.


Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…


E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
— Que bom — pensava ela — o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…


Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…

E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

CARTAS PORTUGUESAS - PRIMEIRA CARTA


"Considera, meu amor, a que ponto chegou a tua imprevidência. Desgraçado!, foste enganado e enganaste-me com falsas esperanças. Uma paixão de que esperaste tanto prazer não é agora mais que desespero mortal, só comparável à crueldade da ausência que o causa. Há-de então este afastamento, para o qual a minha dor, por mais subtil que seja, não encontrou nome bastante lamentável, privar-me para sempre de me debruçar nuns olhos onde já vi tanto amor, que despertavam em mim emoções que me enchiam de alegria, que bastavam para meu contentamento e valiam, enfim, tudo quanto há? Ai!, os meus estão privados da única luz que os alumiava, só lágrimas lhes restam, e chorar é o único uso que faço deles, desde que soube que te havias decidido a um afastamento tão insuportável que me matará em pouco tempo".