quinta-feira, outubro 24, 2013

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA A 2ª EDIÇÃO DO SELO UNICEF MUNICÍPIO APROVADO NA AMAZÔNIA LEGAL


A fim de monitorar e certificar os impactos reais das políticas públicas no âmbito municipal, o UNICEF lançou em 2005 o Selo UNICEF Município Aprovado. A iniciativa de conceder um selo para os municípios que mais avançassem na promoção dos direitos de crianças e adolescentes surgiu em 1999 no escritório do UNICEF para o Ceará e o Rio Grande do Norte. Por meio de uma metodologia que combina capacitação de gestores municipais, melhoria dos mecanismos de gestão local e ampla mobilização social, o UNICEF convocou os municípios do Semiárido e a partir de 2009 também da Amazônia para participar de uma série de atividades voltadas a melhoria da qualidade de vida de crianças, adolescentes e suas famílias.

Para participar da iniciativa, o prefeito municipal deve assinar um termo de adesão; garantir o funcionamento do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), designar uma pessoa de sua equipe para organizar os processos de capacitação e liderar sua cidade para assegurar a prioridade aos direitos da infância. Os municípios são agrupados de acordo com sua realidade socioeconômica e são avaliados a partir de dois eixos: 1) Impacto Social e 2) Ações Estratégicas de Políticas Públicas e de Participação Social.

Impacto Social – Os municípios desenvolverão atividades para alcançar os sete objetivos propostos pelo Selo, que serão monitorados por meio de 13 indicadores de Impacto Social das áreas de saúde, educação, proteção e participação política. Os dados, produzidos por fontes oficiais nacionais, serão coletados pelo UNICEF no início, no meio e no final da edição do Selo, com base nas informações mais recentes disponíveis.

RÁDIO MARGARIDA É FINALISTA NO PRÊMIO RECONHECER PARÁ 2013


A Rádio Margarida é uma das sete instituições finalistas do Prêmio Reconhecer Pará 2013, da Fundação Vale, na categoria Saúde em Comunidades. A ONG concorre com o projeto Radionovelas Educativas, que já está em seu terceiro ano de atuação e é patrocinado pela Petrobras. O projeto tem como foco a garantia de direitos de crianças e adolescentes, assim como o enfrentamento de práticas como o trabalho infantil e a violência sexual.


O Prêmio Reconhecer é uma iniciativa que busca estimular ações que contribuem para a melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento local. Podem participar do certame pessoas jurídicas, privadas, instituições sem fins lucrativos e legalmente constituídas, como associações, cooperativas e organizações da sociedade civil. O Prêmio é organizado em duas categorias, na primeira denominada Geração de Emprego e Renda, concorrem instituições que promovem a integração do indivíduo de baixa renda ao mercado de trabalho. Já na segunda categoria, intitulada Saúde em Comunidades, participam iniciativas de educação em saúde, aprimoramento profissional e mobilização comunitária, voltadas  para promoção da saúde infanto-juvenil, além da prevenção e enfrentamento da exploração sexual infanto-juvenil.


Os vencedores serão conhecidos no dia 12 de novembro durante a cerimônia de premiação. Na ocasião as instituições, além de expor seus projetos para a comissão julgadora, terão ainda espaço para divulgar seus trabalhos.


TECNOLOGIAS SOCIAIS, QUE VALORIZAM AS MULHERES, SÃO FINALISTAS NO PRÊMIO FUNDAÇÃO BB

Os projetos contribuem para o aumento na renda das famílias, da autoestima e no enfrentamento das desigualdades sociais

Promover geração de renda para agricultores familiares e contribuir com a conservação do bioma Cerrado são alguns dos objetivos da tecnologia social “Cadeia Produtiva do óleo de amêndoas de gueroba”, localizado em Buriti de Goiás (GO). A iniciativa foi desenvolvida por uma associação de mulheres agricultoras, com o objetivo de fortalecer a organização comunitária e dar  assistência técnica na elaboração de projetos, além de desenvolver produtos cosméticos, com o aproveitamento da palmeira gueroba.  Com o trabalho de beneficiamento (retirada da amêndoa, quebra e extração do óleo), o grupo de mulheres garante um reforço na renda familiar.

Em Campo Grande (MS), a Tecnologia Social “Prática de Autogestão da Economia Solidária” é referência na América Latina, há quase sete anos, em autogestão e modelo de transformação social. O projeto tem o envolvimento de 38 municípios e funciona com a  participação de todos os cooperados, em regime democrático.  Na Central de Economia Solidária,  que faz parte da tecnologia social,  são comercializados produtos da agricultura familiar, indígenas,  quilombolas, além de artesanatos da fibra de bananeira, bordados e artesanatos regionais. No espaço também são oferecidos serviços como: ateliê de costuras, salão de beleza e massoterapia com profissionais cegos.

A tecnologia social “Licuri: Geração de renda e sustentabilidade ambiental”, de Monte Santo, cidade do interior baiano, investe na gestão e na mobilização das mulheres. Na região, o extrativismo do  licuri - palmeira nativa da região  -  tem mudado a realidade de várias comunidades.   Todo trabalho é feito com o envolvimento de 621 famílias -  colheita e pré-processamento (quebra,  secagem e separação da casca) - distribuídas em 26 comunidades e quatro municípios, que tiram do coco os recursos para a sobrevivência.  Passada a  fase de pré-processamento, a amêndoa é  encaminhada para a Unidade Beneficiadora, onde a matéria prima é processada e o óleo é retirado.  Da torna (fibra que sobra do processamento) é feita ração para os animais.  O óleo do licuri  é usado na fabricação de produtos de limpeza e beleza.