sábado, março 01, 2014

VINHO PROIBIDO VII


Em sua pele o frescor do desejo,
O calor ardente de sua boca em minha boca.
Pele nua, na junção mais pura de incontáveis segredos.
Era você, meu vinho preferido.
Louca embriaguez da minha sensatez.
Pecado frenético, minha loucura de amor.
Na taça da minha ânsia lhe bebo...
Consagro sua boca ao meu prazer.
Mergulho  inteira em sua mais profunda delicadeza,
Grito seu nome, sem alarde lhe quero...
O vinho aquece, esquenta nossos universos.
No encaixe perfeito do sexo.
Outra taça...
Aquece a pele, os sentidos,
Faz –se intento louco a abusar de nós dois.
Enquanto a taça transborda...
De puro êxtase.


Socorro Carvalho

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