terça-feira, agosto 30, 2011

A EMANCIPAÇÃO DO OESTE E A CRIAÇÃO DO TAPAJÓS: UM DEBATE NECESSÁRIO




A proximidade da campanha eleitoral para o plebiscito sobre a divisão do Pará para a criação dos Estados do Tapajós e Carajás suscita a necessidade de se privilegiar um debate mais profícuo sobre o tema. Chega de desinformação! Chega de mentiras! Chega de ufanismo!

Minha posição sobre o tema sempre foi cristalina, mas faço questão de reafirmá-la: sou favorável à criação do Tapajós! Mas longe de mim a pretensão de ter os argumentos certos, únicos, verdadeiros. Como democrata e amante das liberdades, especialmente a de pensamento e expressão, quero contribuir mais e mais com esse debate.

O texto abaixo, dividido em seis partes para facilitar a expressão das ideias e a compreensão, tem esse propósito, tão somente esse.





SOU PARAENSE DA GEMA E QUERO O TAPAJÓS - PARTE I

Nasci no Pará, na cidade de Santarém – mais precisamente, na margem direita do grandioso rio Tapajós, aonde tantas vezes me banhei, pesquei e me diverti. Sou paraense da gema e me orgulho muito disso. Gosto desse sentimento de pertencer ao Pará, pois sinto que o Pará também me pertence.

Essa natividade e o duplo pertencimento – eu ao Pará e vice-versa – são sentimentos caros demais, pois fizeram brotar e crescer em mim vaidades indizíveis. Confesso: fico pávulo quando associo esses sentimentos ao nosso tão rico e variado patrimônio cultural, como os Círios da Conceição (Santarém) e o de Nazaré (Belém), o carimbó do mestre Lucindo, o violão do Moacir e a bel’arte do mestre Wilson Fonseca. E ainda há o violão do Sebastião Tapajós, que ganhou fama e é ouvido com admiração no mundo inteiro.

As riquezas naturais do Tapajós e a diversidade cultural daquele povo formado pelo entrelaçamento de tantos povos, gente que veio do Brasil inteiro em busca das riquezas da Reserva Garimpeira, renderiam narrativas especiais. As pinturas rupestres e outras marcas deixadas pelos primeiros habitantes da Amazônia, algumas com idade de mais de 11 mil anos, ainda presentes no Parque Estadual Monte Alegre, fazem-nos repensar nossas origens, nosso passado mais distante. Elas estão lá, abandonadas, a denunciar o desmazelo dos nossos governantes com tão rico e importante patrimônio da Humanidade.

E a Belém das Mangueiras, aonde cheguei há exatos 31 anos? Ah, devo muito a Belém! Aqui estudei, aqui conquistei uma profissão – aliás, duas: Jornalista e Servido Público –, aqui constituí família e ergui o pequeno patrimônio que hoje possuo. Passaria horas aqui me lembrando de coisas, pessoas e fatos que me fazem ter tanto orgulho de ser paraense, mas o espaço e o tempo não me permitem.

Sou paraense, mas este não é apenas um registro de natividade nem um sentimento que se construa do nada. Não é fruto do destino nem privilégio do acaso, mas o resultado da construção de uma personalidade, do conjunto de oportunidades conquistadas e de resultados erguidos como troféus. Tive oportunidades, mas a maioria da minha geração não as teve. Vim para Belém em busca de estudos superiores, pois Santarém não os possuía. Vim, mas milhares lá ficaram. Quando parti, desejaram-me sorte e sucesso em uma luta da qual estavam excluídos. Histórias parecidas ouvi em Monte Alegre, Itaituba, Prainha, Alenquer, Aveiro e outros municípios por onde passei ao longo desta vida. E outras certamente são contadas em tantos lugares.








SOU PARAENSE DA GEMA E QUERO O TAPAJÓS - PARTE II

Sou paraense e me orgulho disso, mas esse sentimento não é tão marcante na vida de muitos habitantes do Oeste do Pará. Àqueles mais ao extremo, já mais próximos ao Estado do Amazonas, ele é quase inexistente. Relações e muitos dos seus interesses se dão mais com a cidade de Manaus do que com a “Cidade das Mangueiras”. Para eles, Belém é uma abstração inalcançável, e os serviços públicos do Governo do Pará citados na propaganda oficial, peças de ficção.

Sou paraense e me orgulho disso, mas como esperar o mesmo sentimento de milhares de cidadãos – a maioria “cidadãos de papel” – que sofrem sem estradas nos municípios do Oeste do Pará? Como ignorar o fato de que, até maio do ano passado, toda a enorme região Sudoeste do Pará (formada pelos municípios de Rurópolis, Aveiro, Itaituba, Trairão, Novo Progresso e Jacareacanga), com quase 200 mil km² de extensão, não possuía sequer um metro de rodovia estadual? Como exigir igual sentimento dos moradores da região da Calha Norte (formada pelos municípios de Almeirim, Prainha, Monte Alegre, Alenquer, Curuá, Óbidos, Oriximiná, Faro e Terra Santa), com 290km² de extensão, se foram largados à própria sorte pelos sucessivos governos estaduais, que não cumpriram suas promessas e as rodovias de lá continuam sem um único quilômetro de asfalto?

Como cobrar o orgulho de paraense, por exemplo, das centenas de alunos do Ensino Fundamental da comunidade de Murumuru, da zona rural de Monte Alegre, que se vêem obrigados a ceder suas salas de aula para estudantes do Ensino Médio, pois lá não há escola estadual e essa é uma das tantas exigências da Seduc para oferecer vagas aos alunos locais e das redondezas, uma obrigação exclusiva do Estado? E imaginar que esse drama se repete em todos os municípios do Oeste...

Como esperar satisfação daqueles paraenses que se vêem obrigados a viajar para a cidade de Manaus, passando privações e outros transtornos, toda vez que precisam de tratamento de saúde de média e alta complexidades inexistentes no Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém? Tolo quem pensa que os municípios do Oeste têm prazer em montar casas de apoio em Belém para receber centenas de pacientes locais para atendimento nos postos de saúde, hospitais e pronto-socorros públicos da Capital. Esse é um serviço que custa caro aos municípios – o dobro ou triplo dos recursos repassados pelo programa Tratamento Fora do Domicílio (TFD), do Ministério da Saúde – e só mesmo a ausência desses serviços na própria região justifica tantos transtornos.





SOU PARAENSE DA GEMA E QUERO O TAPAJÓS - PARTE III

Sou paraense da gema, tenho orgulho disso, mas não posso negar o direito legítimo que têm os cidadãos do Oeste de quererem a emancipação política do Pará, de quererem criar o seu próprio Estado, o Tapajós.

Como ficar insensível diante de tanto sofrimento? Como ignorar a atitude omissa de todos os governantes paraenses – a maioria deles, com certeza – que mantiveram aquela região fora de suas prioridades de investimentos? Se me pretendo cidadão ativo e sujeito de minha história e agente de transformação política, como me manter acrítico, imparcial ou indiferente diante de uma proposta que se apresenta como projeto de desenvolvimento sustentável para o Oeste do Pará e de busca de bem-estar ao seu povo? Impossível!!

Para muitos belenenses contrários ao Tapajós, as razões expostas acima e tantas outras já apresentadas não justificam a criação do novo Estado. Dizem que bastam a criação de novas políticas publicas e a aplicação de novos investimentos na região. Ouvi isso, há doze dias, em um debate sobre o tema no Conselho Regional de Medicina, aqui em Belém, de uma professora universitária. Como pode ela dizer isso? Os governos estaduais produzem, a cada quatro anos, um novo Plano Plurianual (PPA), que define o volume de recursos de investimentos públicos e onde, como e quando deverão ser aplicados. E, a cada ano, há a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Há os planos estaduais de saúde, de educação, de assistência social, de transporte, de habitação, ... Há dezenas deles. O atual PPA se encerra neste ano e já está em curso a elaboração do próximo, para o período de 2012-2015.

Não, professora, não faltam políticas públicas. Faltou, isso sim, o Oeste ser prioridade para os governos estaduais. No atual PPA, apenas 14% dos investimentos totais foram previstos para aquela região, que representa 58% do território paraense. Por isso faltam recursos para a construção e/ou manutenção de novas rodovias estaduais, para o asfaltamento destas; para a construção de escolas estaduais, para a implantação de núcleos da Universidade do Estado do Pará; para o funcionamento pleno do Hospital Regional do Oeste e a construção de um outro no Tapajós, ... Faltou vergonha na cara dos governadores, que tanto prometeram nas campanhas pouco ou nada cumpriram. Faltou educação política e conscientização aos cidadãos locais para não ajudarem a eleger parlamentares que hoje lhes negam o apoio à luta pelo SIM no plebiscito do dia 11 de dezembro próximo.

Faltam, é verdade, mais recursos para a Amazônia, e não apenas ao Pará. E essa é uma realidade cruel e injusta que vai perdurar enquanto a região tiver uma representação política inexpressiva no Congresso Nacional. Já citei aqui e volto a insistir: temos, hoje, apenas três senadores paraenses, mas poderemos ter nove, se a proposta de criação de dois novos estados for aprovada, além de 31 deputados federais, ao invés dos atuais 17. O vizinho Amazonas poderá ter doze, caso sejam criados os três novos estados pretendidos; o Amapá poderá ter seis senadores. Com maior representação política, a Amazônia – assim como o Novo Pará e o futuro Tapajós – terá mais força política para pressionar o governo na hora de negociar a liberação de mais recursos para a região. Se os políticos de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais já perceberam essa movimentação como uma estratégia de fortalecimento da Amazônia, por que os contrários ao Tapajós ainda não? Inacreditável!!



SOU PARAENSE DA GEMA E QUERO O TAPAJÓS - PARTE IV

São inadequadas e injustas as acusações que nos fazem de “aventureiros” e “oportunistas”. Como “oportunistas”, se o movimento pela criação do Tapajós remonta ao século XVIII? Como “aventureiros”, se o Tapajós é um projeto viável econômica, financeira e socialmente? Contrariamente do que afirmam, de forma mentirosa, alguns contrários, o Tapajós surgirá superavitário, com orçamento de R$ 3,3 bilhões. E ainda haverá os repasses obrigatórios de saúde e educação pelo governo federal, sem contar as transferências voluntárias, aquelas que financiam as grandes obras em cada estado, como a Alça Viária, a duplicação e pavimentação de rodovias, a expansão de linhas de transmissão de energia, programas de segurança pública, de geração de trabalho e emprego, de desenvolvimento industrial e agropecuário, etc, etc.

Daqui a mais 15 dias, inicia-se a propaganda eleitoral no rádio e na TV. Não se sabe exatamente o que será divulgado nesse período. Deixo aqui minha contribuição para esse debate, ofereço informações, dados, reflexões. Chamo à racionalidade, conclamo à inteligência, demonstro que dois ou três podem ser mais que um; que podemos ser mais, ter mais, e o quanto isso é importante para o desenvolvimento da Amazônia, do Pará, do Tapajós. Não apenas o Tapajós ganhará. O Novo Pará também vai ganhar – e como!! Vai ficar com a maior parte dos recursos (cerca de 63%) gerados pelo atual Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, o total das riquezas geradas pela nossa economia. Vai desobrigar-se de novas promessas ao povo do Tapajós, ainda que não as cumpra. Aos poucos, verá as casas de apoio dos municípios do Oeste se fecharem em Belém, à medida que o Tapajós melhore seus serviços de saúde e construa novas unidades hospitalares. Assim, os centros de saúde, hospitais e proto-socorros públicos de Belém passarão a melhor atender à população local, do Marajó e do Nordeste do Pará. O mesmo pode se afirmar em relação aos sérvios de saúde, educação, segurança pública e transporte, entre outras demandas.





SOU PARAENSE DA GEMA E QUERO O TAPAJÓS - PARTE V

Mesmo com a criação do Tapajós, será difícil dizer que deixarei de ser paraense, ou que deixarei de sentir orgulho disso. Meu apego ao Pará e o turbilhão de bons sentimentos que isso gera me levaram a propor, no curso deste debate, a substituição de “Tapajós” por “Pará d’Oeste”. No fundo, certamente, um esforço para continuar a ser paraense, ainda que “d’Oeste”. Mas não vingou.

Serei tapajoara, ou tapajônico, tanto faz, mas paraense de nascimento. Isso ninguém vai tirar de mim, nem mesmo a criação de uma nova fronteira. Mas, afinal, o que representará esta fronteira entre nós? Os navios e aviões continuarão a levar paraenses ao Tapajós e vice-versa – para curtir a praia mais bonita do Brasil, Alter do Chão, em Santarém, ou para o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, na Cidade das Mangueiras. O pescado capturado no rio Amazonas, lá no Oeste, continuará a abastecer o mercado de Belém, ao mesmo tempo em que os mercados do Tapajós serão abastecidos por centenas de produtos industrializados do Pará. O Sebastião Tapajós continuará a cantar em Belém, e a Lucinha Bastos e Nilson Chaves serão sempre bem recebidos em Santarém ou Monte Alegre, Altamira ou Itaituba.





SOU PARAENSE DA GEMA E QUERO O TAPAJÓS - PARTE VI

Os contrários à criação do Tapajós precisam apresentar argumentos mais consistentes, precisam ser mais sérios neste debate. Antes do discurso ufanista do “Pará que te quero Grande e Belo”, é preciso que digam aos paraenses de Belém, do Marajó e do Nordeste o que realmente está em jogo: os interesses das elites políticas do Pará, exatamente as mesmas que se revezam no poder há décadas sem nunca darem soluções elementares aos problemas que fazem sofrer milhares de paraenses além dos limites da Capital.

Nunca os interesses das elites se parecem com aqueles do povo! Pelo contrário: a estes são contrários em tudo, e precisam ser anulados sempre, em troca de algumas migalhas, para se mantenham no Poder, sempre. É a política do “pão, circo e vinho”, que se repete há milhares de anos, que nega a cidadania plena às pessoas, vistas apenas como eleitores, cidadãos de papel. Só!

Que os paraenses de Belém e Metropolitana, do Marajá e do Nordeste permitam àqueles do Oeste assumir o timão de sua história, que se emancipem, que criem seu Tapajós e construam seu próprio futuro. E que se libertem, nas próximas eleições, dos sanguessugas que os mantém na mais absoluta indigência, como acontece no Marajó, desassistidos e abandonados.

Que a luta dos tapajoaras com a criação do novo Estado sirva de motivação aos paraenses para se libertarem dessa elite retrógrada, egoísta e nefasta que os mantém na condição de cidadãos de segunda categoria há séculos.

TAPAJÓS, JÁÁÁ!!



INDÍGENA BRASILEIRA PODE SER A MULHER MAIS VELHA DO MUNDO

Maria Lucimar Pereira


Uma índia brasileira que se prepara para comemorar 121 anos de idade seria a pessoa mais velha do mundo, de acordo com informações da ONG Survival International, que defende direitos das populações indígenas ao redor do mundo.

Maria Lucimar Pereira, que pertence à tribo Kaxinawá e vive no Acre, atribui sua longevidade a um estilo de vida saudável: ela diz que só come carnes grelhadas, peixe, mandioca e mingau de banana e não consome sal, açúcar ou alimentos processados.

O líder comunitário que se identificou como Carlos disse à ONG Survival que, apesar da idade avançada, Maria Lucimar continua ativa. Ela caminha pela aldeia contando histórias em kaxinawá, já que praticamente não fala português, e visita seus netos em áreas próximas.

Cadastro
Maria Lucimar teria sido localizada ao comparecer a um posto do INSS para recadastramento – uma norma para pessoas muito idosas.

De acordo com sua certidão de nascimento, lavrada em 1985, ela nasceu no dia 3 de setembro de 1890.

Maria Lucimar, entretanto, não é a única idosa de sua aldeia. Dos 80 habitantes do local, quatro teriam mais de 90 anos de idade.

“Frequentemente testemunhamos os efeitos negativos que mudanças forçadas podem ter em populações indígenas. É ótimo ver uma comunidade que manteve laços tão fortes com sua terra ancestral e que está colhendo os inegáveis benefícios disso”, diz o diretor da Survival International, Stephen Corry.


Fonte: Notícias  Terra 

ENTREVISTA: ÉDER DE MELO, DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA FBB

Éder de Melo - Diretor de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil


O Diretor de Desenvolvimento Social da Fundação BB, Éder de Melo, concedeu entrevista para o Jornal do Educador, elaborado pela Fenabb, esta semana. Entre os destaques, o Diretor ressalta a importância do Programa AABB Comunidade e da parceria entre as duas instituições, além de anunciar que haverá mais investimento na qualificação dos educadores sociais que atuam na iniciativa.

Jornal do Educador: Qual a importância do Programa AABB Comunidade para a FBB?

R: O Programa AABB Comunidade representa de forma emblemática a essência da ação da Fundação Banco do Brasil nesses seus 25 anos de história, que tem sido contribuir para transformação social no país. O AABB Comunidade é um dos programas mais importantes da FBB e essa importância se expressa em várias dimensões: é o Programa mais antigo da nossa Fundação; é o nosso maior investimento no eixo educação, representando em média 60% do orçamento;  sua execução atinge mais de 400 municípios, compreendendo todas as regiões do país; e o principal, que é o seu resultado, pois tangibiliza os temas igualdade de oportunidades e transformação social, proporcionando a milhares de crianças e adolescentes de famílias de baixa renda o direito a uma educação complementar com qualidade (segundo estudo da ONU, crianças e adolescentes que têm acesso  a programas de educação complementar dobram sua perspectiva de acesso a melhores empregos e oportunidades). Para se ter uma ideia, somente em 2011, mais de 51 mil crianças e adolescentes participaram do Programa.

Jornal do Educador: Como você avalia a parceria com a FENABB?

R:     A história do Banco do Brasil é marcada pela capacidade de construir e consolidar entidades representativas que são ícones de inovação, empreendedorismo, organização e vigor em suas respectivas áreas de atuação, como a Previ, Cassi, Coopeforte e a própria FENABB. Nesse contexto, a parceria com a FENABB é importantíssima e deu amplitude ao Programa AABB Comunidade. As parcerias, aliás, asseguram que a Fundação cumpra sua missão institucional. O AABB Comunidade é um exemplo bem sucedido da amplitude de nossa parceria com a  FENABB. Nesse último ano, período em que assumi a diretoria da FBB, experimentei um processo crescente de sinergias positivas no relacionamento com a FENABB. Isso significa, também, que o Programa está se fortalecendo e ampliando seu potencial. Vale destacar que essa parceria fez com que a Fundação, além de conseguir viabilizar complementariedades, agregou espaços de lazer e esportes com necessidades de educação de crianças e adolescentes de baixa renda, realizando, ainda, investimento social e parcerias com municípios.


Além disso, no âmbito do AABB Comunidade, projetos experimentais como o ‘Educação para o Trabalho’ ou o ‘Vozes do Brasil’ são desafios que vão requerer muito envolvimento e criatividade de todos nossos parceiros e educadores. E quando digo parceiros não podemos nos esquecer do apoio dado ao Programa pelas agências e superintendências do Banco do Brasil em todo o país. O AABB Comunidade e seus desafios constroem um círculo virtuoso de desenvolvimento comunitário, onde todos saem ganhando – comunidades, parceiros e nosso instituidor, o Banco do Brasil - que por intermédio da Fundação reafirma sua histórica vocação social.

Jornal do Educador: Que recado você deixaria para os coordenadores do programa, educadores e para a diretoria das AABBs?


R: Todos os atores sociais que juntos participam do Programa AABB Comunidade são peças fundamentais para que ele se efetive. É nossa intenção incrementar nosso relacionamento com a diretoria das AABBs, de forma a potencializar a  ação social das AABBs, para que cada unidade possa efetivar-se  como um polo de transformação social nas diferentes comunidades onde estão instaladas. Em relação aos coordenadores do programa, consideramos esse grupo estratégico para o aprimoramento contínuo da iniciativa. Investiremos ainda mais em capacitação desse grupo. Também há o cuidado, nesses encontros de capacitação e integração, de conscientizá-los sobre sua importância no desenvolvimento das comunidades e regiões onde atuam, por meio das orientações educacionais que oferecem aos integrantes do Programa.

Fonte: FBB


CAMPANHA DO MEIO AMBIENTE PREPARA POPULAÇÃO PARA COLETA SELETIVA


“Separe o lixo e acerte na lata”.  A campanha vai preparar e educar a sociedade brasileira para uma mudança de comportamento em relação à coleta seletiva do lixo, ressaltando os benefícios ambientais, sociais e econômicos do reaproveitamento dos resíduos sólidos para o País.

 Para que a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos possa ser o mais rápido possível absorvida pela população brasileira, o Governo Federal , por meio do Ministério do Meio Ambiente lançou, em junho deste ano, a campanha: Separe o lixo e acerte na lata. O objetivo da campanha é preparar e educar a sociedade brasileira para uma mudança de comportamento em relação à coleta seletiva do lixo, ressaltando os benefícios ambientais, sociais e econômicos do reaproveitamento dos resíduos sólidos para o País. Além da mobilização da sociedade, a campanha do MMA sobre os resíduos sólidos pretende:

1 - Ressaltar a riqueza ambiental e social do lixo. Na questão ambiental, a intenção é demonstrar o desperdício de recursos naturais consumidos na fabricação de novos produtos e a poluição provocada pela sua manufatura. Na questão social, estamos mostrando a correta separação do lixo e o impacto positivo que isso traz aos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, garantindo dignidade e renda para essa população. Por isso, mesmo que em sua cidade não exista ainda o serviço de coleta seletiva, esse simples gesto ajuda e facilita a vida dos catadores.

2 - Estimular a prática do consumo consciente e a redução do volume do lixo. Aqui, será considerada e avaliada a necessidade do consumo; a escolha de produtos com menor volume de embalagem; e forma de descarte de embalagens para redução do volume do lixo.

3 - Divulgar as soluções propostas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a cerca da logística reversa dos itens previstos na lei e demais encaminhamentos do Comitê Interministerial para discussões sobre a nova política.

História - Há mais de 20 anos, o Brasil esperava pela aprovação de um arcabouço legal que definisse instrumentos e responsabilidades para a geração dos mais diversos tipos de resíduos sólidos, entre eles, a novidade dos  materiais eletrônicos, para os quais não existe lei federal definindo o descarte. O que se pretende com a nova política nada mais é do que a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental, a adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais e  a gestão integrada de resíduos sólidos, entre outros. Um outro importante objetivo é a integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A nova política é clara em definir de que forma se dará o gerenciamento de resíduos sólidos, indicando inclusive sua ordem de prioridade que será a de não-geração, a de redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente



AMIGO

Joelma Viana - Gestora da RNA e Coordenadora de Jornalismo da Rádio Rural de Santarém

É preciso ter um amigo.Um amigo que chore pela
gente e que ria também. Um amigo que seja
sincero, sinceridade é tudo. Um amigo que respeite
e se faça respeitado. Um amigo firme, que acredite
em si mesmo antes de qualquer coisa. Um amigo que
esteja às vezes certo e às vezes errado. Um
amigo que goste, goste verdadeiramente.
Um amigo que confie e desconfie.Um amigo que
saiba a hora certa de ferir e entenda por que
foi ferido. Um amigo que sinta nossa dor e que
nos console. Um amigo que sinta a nossa felicidade
e faça parte dela. Um amigo que compreenda e
que seja compreendido. Um amigo que seja o que
ele é, sem máscaras e sem capas. Não há necessidade
de ser excelente, e sim de ser verdadeiro.
Um amigo de idéias puras e às vezes maliciosas.
Um amigo que nos deseje o bem sem olhar o
que fazemos. Um amigo que goste simplesmente,
sem nenhuma intenção. Este amigo todo o
mundo procura, Mas somente algumas pessoas
sabem que ele existe. Ele é um pedaço
da gente. Talvez seja VOCÊ.
   "O único prêmio da Virtude é a própria Virtude,
a única maneira de se ter um Amigo é sê-lo."


Desconheço a autoria

* Na foto: Joelma Viana -  um anjo ou uma "bruxinha"  pela qual tenho grande apreço, respeito e carinho. Neste novo dia escolhi ela para dar um pouco de carinho, os motivos? É melhor que fique apenas entre o meu coração e o da Joelma, às vezes,  isso incomoda muita gente.Mas deixa pra lá... o importante  é que  nossa amizade é Verdadeira e foi construída com  muito carinho. Mesmo que muitas vezes tenhamos nossos conflitos de idéias, sempre nos entendemos no final e quem tenta pôr lenha  entra nós se dana pois  acaba se queimando sozinho (a). Rimos e choramos, discutimos idéias,  nos divertimos com nada, discordamos, concordamos, mas sempre nos respeitando, afinal de contas duas personalidades fortes sempre há possibilidades de dar choque.rsrs