Katiana Farias, Marlison Soares e euzinha - Letras - Ufopa |
A Universidade Brigham Young, nos EUA, descobriu que pessoas
que vivem rodeadas de amigos e vizinhos podem viver até 50% mais do que quem
vivem só. A pesquisa estudou a influência dos círculos sociais sobre a saúde. E afirma que solidão pode ser pior que obesidade à saúde.
Taty Agras, Almira a Mylla e Cláudia Luíza - Letras - Ufopa |
Publicada na revista PLoS Medicine a pesquisa analisou dados
de cerca de 150 estudos. Os pesquisadores norte-americanos acreditam que ter
poucos amigos pode ser tão prejudicial à sobrevivência de uma pessoa quanto
fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra, por exemplo. A solidão pode até
ser mais prejudicial que a obesidade.
Sílvia Letícia e Aron Carlos - Letras - Ufopa |
Tomar conta de outra pessoa, segundo os cientistas, nos leva
a cuidar melhor de nós mesmos. Uma das líderes do estudo, a pesquisadora
Julianne Holt-Lunstad, afirmou que quando alguém está conectado a um grupo e se
sente responsável por outras pessoas, cuida melhor de si e assume menos riscos.
Nelcivane a Cici, Daniela Mota e Maurivânia - Letras - Ufopa |
A pesquisa aponta que a falta de apoio social diminui as
chances de sobrevivência mais do que a obesidade e sedentarismo. Para obterem
os resultados o estudo analisou 300 mil pessoas, de todas as idades, nos quatro
continentes por sete anos, sem levar em conta o estado de saúde inicial. As
redes sociais, aparatos modernos e novas tecnologias, segundo pesquisadores,
podem levar as pessoas a acreditarem que não necessitam de um convívio cara a
cara, o que é perigoso.
Luciana Pedroso e Luíza Cláudia - Letras - Ufopa |
O autor do livro Solidão, o psicólogo John T. Cacioppo,
afirma que o isolamento é uma "dor social", que pode causar males físicos
e mentais graves, já que os seres humanos são mais interdependentes do que
acreditam. Cacioppo é criador da neurociência social e sem eu livro mostra as
consequências do isolamento das sociedades do século XXI, que se afastam cada
vez mais de suas referências ancestrais que indicam a necessidade de convívio.
Nossa espécie humana precisa estar segura em seus laços e estar satisfeita,
entre outras coisas, para que viva com saúde e bem estar.
João Tobias e Zanara - Letras - Ufopa |
Imunidade e solidão
Um outro estudo, recém-concluído, da Universidade da
Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que pessoas que se queixam de uma vida
reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus. "Os sociáveis
estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior
contato com outros indivíduos", afirmou o psicólogo Steve Cole, líder do
trabalho.
Quem vive afastado do mundo está menos exposto a micróbios
mas acaba apresentando um sistema imune, mas que não tem tanta necessidade de
enfrentá-lo. Em compensação as defesas deles passam a se concentrar nas
bactérias, o que gera uma reação inflamatória recorrente.
Solidão contagiosa
Outro estudo de Universidades americanas sugere ainda que a
solidão pode se espalhar entre grupos de pessoas. A pesquisa da Universidade da
Califórnia San Diego, Universidade de Chicago e de Harvard descobriu que
pessoas solitárias tendem a dividir a solidão com outras pessoas. Desta
maneira, essas pessoas acabam, em grupo, se afastando dos seus círculos
sociais.
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