O verso de outrora,
Hoje faz parte da poética esquecida.
A distância , o silêncio,
Estampam-se como miragem de sua imagem, dentro do coração.
Estampam-se como miragem de sua imagem, dentro do coração.
O olhar perdido é procura sem fim.
A paisagem sem vida, já não tem mais o brilho do seu olhar.
O universo nublado procura os raios do seu sorriso, que se perderam no tempo.
As horas passam, enquanto o coração triste palpita a sua
procura.
O corpo carente grita na ausência da ousadia de suas mãos .
O verso está triste, perdido em meio a solidão dos seus
beijos.
Camões sussurra que: “ o amor é fogo que arde sem se ver”.
Enquanto cá no peito uma chama arde e não se apaga.
Na sua ausência fica
triste a inspiração.
O timbre da sua voz era
sinfonia no ar.
Porém, a orquestra está calada, nesse vazio infindo.
As cifras da canção
perderam a harmonia e a música perdeu o tom, o som, o ritmo.
Enquanto no peito,
uma inquietação se apodera do
silêncio.
Deixando-me uma sonora solidão no olhar.
Ah, coração teimoso!
Tenta se acalmar...
Aquieta essa tempestade.
Agasalha essa ansiedade, que
tanto teima em morar cá dentro do peito...
Esse sentir assim , sei lá,
não sei o quê...
Que aflige e maltrata
essa razão.
Enche de emoção cada pensamento insano
Contido nessa vontade louca de ver você...
Um sentir que vem mansinho,
Aloja-se no meu "vagabundo" coração ...
Amor na contra mão...
Pecado.
Ilusão.
Contrição?
Não.
Inspiração...
Saudades de você.
Socorro Carvalho
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