amor meu, se morres e não morro,
não demos à dor mais território:
não há extensão como a que vivemos.
Pó no trigo, areia nas areias,
o tempo, a água errante, o vento vago
nos transportou como grão navegante.
Podemos não nos encontrar no tempo.
Esta campina em que nos achamos,
oh pequeno infinito! devolvemos.
Mas este amor, amor, não terminou,
e assim como não teve nascimento
morte não tem, é como um longo rio,
só muda de terras e de lábios.
Pablo Neruda
Bom dia!
ResponderExcluirUm amor descrito olhando ao infinito.
Os desejos descritos olhando para dentro de si.
Bom demais!!!
Vou estar longe por um tempo, mas sempre que puder, lhe visitarei.
bjs
Ritinha
Olá linda!
ResponderExcluirUm belo poema da Pablo!
Uma escolha excelente para uma leitura mais interiorizada!
Bom fim de semana!
Bom dia Socorro! Parabéns pela a premiação, sei que foi sofrida né, mais valeu.Um abraço para todos os guerreiros!
ResponderExcluirQue belo soneto.
Um sábado -feliz
Bjs Maria Machado