terça-feira, maio 17, 2011

SEM EXPLICAÇÃO...

Meu amor...
Como queria entender esse sentimento que pulsa dentro do meu peito... Mas apesar das tentativas tudo que consigo é viajar em cada mistério desse amor que me prende e que me sustenta. As interrogações diversas me deixam na contra mão, sentido único direcionado ao seu coração. No espaço que me cerca perambulam fragrâncias que  impregnam  meu respirar enchendo  de ilusões a existência. A voz tenta calar, abafar, sufocar... Mas é impossível, pois o coração sempre quer falar, desabafar, extravasar...
 Passam-se anos, meses, dias, horas, momentos e  em cada instante encontro um motivo novo para pensar em você. Seu olhar é enigma que ainda não consegui decifrar. Seu sorriso é inspiração, música suave, sinfonia e canção dentro do meu coração... Sua voz é ventania que sussurra loucura e desejo fazendo  arrepiar   minha pele.... Quantos mistérios  contidos dentro de   você  e em cada um deles uma contemplação que arrebata o meu amor.
Na incógnita deste silencio que me cerca, um  turbilhão de perguntas sem  respostas.
De repente tenho  uma leve  impressão que até  já lhe conhecia de outra vida... E que nossa realidade é nada mais que um reencontro de pós encarnação... Reencontro de um grande amor vivido  por nós dois, no outrora. Talvez seja essa a única explicação que encontro para justificar esse sentimento tão bonito que enche de alegria minha emoção.
 O tempo passa, as pessoas se vão, sem   significados e sem nenhuma emoção.Apenas você faz morada na minha realidade e imaginação.
Cada instante dividido com você  é como se fosse uma eternidade.
Assim de instante a instante e de pequenas partículas
 construímos nosso carinho e amizade.
Tornamo-nos inesquecíveis um ao outro.

 E no meio da noite você é minha mais deliciosa poesia.
Enquanto lá distante você me guarda entre seus mais doces pensamentos
Em cada alvorecer e no final de  cada dia...
A distância?
Não  nos  afasta, pelo contrário, nos aproxima
e em cada reencontro nossos olhares se enchem de encanto e adrenalina...
Seu cheiro  embriagante, é droga que me leva as alturas,
me deixa em êxtase...Completa loucura.
 Gosto de respirar seu hálito, beijar sua pele e adormecer em sua  boca...
Ah, esse sentimento que habita meu peito não tem definição...


Socorro Carvalho
* Hoje... nem tive tempo de olhar na janela  para contemplar o brilho do meu sol...

“PORQUE SOU A FAVOR DO NOVO ESTADO DE TAPAJÓS”




Amigos, redigi um post criticando a aprovação, pelo Congresso, de plebiscitos para dividir o Estado do Pará com a criação de dois novos Estados, Tapajós, no oeste paraense, e Carajás, no sul, pelas razões que podem ser encontradas aqui.

Recebi muitas críticas de leitores que, fundamentalmente, alegam que desconheço a realidade das regiões — a maioria deles leitores residentes no que seria o futuro Estado do Tapajós.
Como esta é uma coluna democrática, abro espaço para que o amigo do blog Caetano Scannavino Filho — um paulistano que vive em Santarém há 23 anos, visivelmente apaixonado pela região e coordenador da ONG Projeto Saúde e Alegria — apresente argumentos em favor da criação, no caso, de Tajapós.


A discussão sobre a divisão do Pará pode e deve ser nacional. No entanto, o Brasil precisa entender a Amazônia. Fala-se muito na sua internacionalização, mas o que se precisa mesmo é nacionalizá-la, sobretudo para que o principal centro econômico e de formação de opinião – o eixo São Paulo-Rio – compreenda melhor suas realidades, desafios, culturas e oportunidades de negócios.

Aí deixará de enxergá-la como um “ônus” que só tem conflitos e desmates, e perceberá que temos um grande “bônus” nas mãos, uma riqueza imensurável que, se manejada de forma sustentada e includente, poderá impactar o nosso Produto Interno Bruto (PIB) e justificar que o Brasil, o “país do futuro” que ouvíamos na infância, chegou.

Há vários projetos para criação de novos Estados tramitando no Congresso.

Nesse caso, a lógica comum do pensamento vai ser sempre tender para o oportunismo, os custos de implantação, a solução que não é solução, entre outros argumentos coerentes. Mas não podemos colocar toda farinha no mesmo saco – aliás, estaríamos escondendo as delicias da farinha “puba” do Tapajós, algo muito típico e especial da nossa região.
É importante entender que cada caso é um caso.

Tratarei aqui da Amazônia – onde municípios têm o tamanho de Estados e estes, de países – mais especificamente da nossa região do Baixo Amazonas.



Santarém: o município polo do Baixo Amazonas, não vê acontecer políticas estaduais sendo aplicadas e/ou adaptadas para a sua realidade

Distâncias e falta de políticas adaptadas à realidade do Oeste

A proposta pelo Estado do Tapajós não consiste na divisão de uma área já interligada como o Triângulo Mineiro, mas sim de uma parcela imensa da Amazônia, sem facilidades de transporte, sem energia, sem comunicação, sem saúde, sem acesso à educação, com contextos bastante distintos dentro de um mesmo Pará.
A região de Santarém, município polo do Baixo Amazonas, está a quase 1.000 quilômetros de Belém ou de Manaus (1 hora de avião ou 2,5 dias de barco), não tem poder significativo para eleger governador (decidido no eixo Belém-Ananindeua, de maior concentração populacional) e tampouco vê acontecer políticas estaduais sendo aplicadas e/ou adaptadas para a realidade do Oeste do Estado.

Nascido em São Paulo e morador santareno há 23 anos, nunca fui um entusiasta pela divisão do Pará e sempre acreditei que uma gestão estadual descentralizada poderia responder em parte às demandas da região Oeste.  Depois de testemunhar mais de 5 sucessões, porém, com 5 governos de “a” a “z”, percebi que a coisa é mais embaixo. É de identidade territorial mesmo.

Poderia discorrer sobre “somos esquecidos”, “excluídos”, mas devemos lançar o debate para frente. A região do Baixo Amazonas tem uma dinâmica própria, está na confluência de importantes rios, no ponto final (ou inicial) da rodovia BR-163, que está sendo asfaltada, ligando-a com o centro do país, num processo ainda intenso de ocupação, de expansão da fronteira agrícola e de empreendimentos mineradores e de energia, entre outros.

Fronteira altamente estratégica

Enfim, trata-se de uma fronteira altamente estratégica para o futuro da Amazônia, situada no meio entre o “já desmatado” (leste, sentido Belém) e o “desmatamento a ser evitado” (extensões florestais a oeste, sentido Manaus), demandando há tempos de uma governança própria que atenda a suas realidades, contextos, desafios e cultura a partir de sua identidade regional. Isto já numa Amazônia com sérios problemas de governança.

Não sejamos ingênuos se, em uma primeira eleição ao governo do futuro Estado de Tapajós, tivermos na disputa um candidato oriundo de Manaus e outro de Belém, mas não tratamos aqui de um momento no curto prazo da história, e sim de fazer historia para as próximas décadas.

Pensar no futuro é vislumbrar o potencial do Tapajós como o Estado verde da União, com suas unidades de conservação, vocação florestal, condições propicias para negócios sustentáveis, ecoturismo, serviços ambientais… quem sabe um modelo de desenvolvimento “2.0” que agregue o social, o econômico, o ambiental, o cultural e possa impulsionar uma outra visão para o resto do país.


BR-163: a rodovia que liga as cidades de Cuiabá a Santarém está sendo asfaltada

Diálogo mais direto com Brasília do que com Belém

Na história recente dessa região cheia de problemas, a mobilização em torno da “guerra da soja”, culminando num positivo acordo de moratória, do ordenamento territorial com a criação de novas áreas protegidas, do reenquadramento de grandes empreendimentos (mineração, agronegócio, etc) em prol de mais responsabilidade socioambiental, do “Plano BR-163 Sustentável”, da criação do primeiro Distrito Florestal Sustentável (DFS) do país, entre outros exemplos, partiu muito mais dos atores locais (públicos, empresariais, sociais) articulados do que de iniciativas da gestão estadual – em geral “participassiva” ou contrária ou obrigada a fazer por pressão – mesmo quando de sua competência.

A ausência e/ou inadequação do ente estadual no atendimento às peculiaridades do Médio Amazonas acarretou há tempos uma cultura de diálogo muito mais direta da região com Brasília do que com Belém. Isto também tem custos.

E temos que admitir que custos são inevitáveis quando se cria um novo Estado. Mas não pretendo retrucar falando das receitas de ICMS da BR-163 (ainda maiores quando asfaltada), dos impostos/compensações dos empreendimentos mineradores (Juruti, Trombetas), entre outros recursos financeiros que vão para Belém e não retornam na mesma proporção à região.

O fato é que, se formos simplificar a análise da sustentabilidade ao numero de habitantes x impostos, então é melhor excluir a Amazônia do mapa, fechar os olhos para as oportunidades e potenciais e esquecer da sua importância para o país e o mundo, além de não querer entender que sem solução para o social não se resolve o ambiental. De uma certa forma, São Paulo precisa, sim, pagar a conta da Amazônia hoje para a Amazônia sustentar São Paulo amanhã.

Sonhar não é proibido

Sim, é um desafio imenso, uma batalha constante, mas sonhar não é proibido. Não é nem essa questão dos outros sempre estarem decidindo pela gente, dos “mocorongos” (termo aos nascidos em Santarém) também serem cidadãos brasileiros…

Só queremos uma chance para o debate, mas que vá além do dizer “não” apenas por causa de outros projetos de criação de novos Estados…de se abrir um precedente perigoso…de farra de políticos…de mais salários para deputados e senadores… O que foi aprovado no Congresso não foi a criação do Estado do Tapajós, mas sim um processo de consulta popular, do qual virão à tona os prós e contras. Enfim, uma discussão extremamente saudável.


Mapa do novo Estado do Tapajós, onde municípios têm o tamanho de Estados e estes, de países

Perdão pela extensão da mensagem, mas se já é difícil o Brasil entender a Amazonia, mais ainda é compreender os “Parás”. Para os interessados em entender mais como surgiu esse movimento secular pelo Tapajós, segue link para um post recente do jornalista Manoel Dutra.

FARRA COM NOSSO DINHEIRO: CONGRESSO ABRE CAMINHO PARA CRIAR DOIS ESTADOS NOVOS, DESMEMBRADOS DO PARÁ

Amigos, vocês viram a grande novidade de hoje?

Não, nada a ver com Osama Bin Laden. Trata-se da farra aprovada pela Câmara dos Deputados, prevendo que o eleitorado do Pará se pronuncie, em plebiscito que ocorreria em novembro, sobre o desmembramento do Estado e a criação de dois novos Estados brasileiros: os de Carajás e de Tapajós.
O plebiscito sobre um Estado de Carajás já está decidido: o projeto de decreto legislativo a respeito fora aprovado pelo Senado e agora irá à promulgação. Já o de Tajapós ainda precisa ser votado pelo Senado – com adivinhem que resultado?
Chamei de “farra”, e justifico: dois novos Estados não vão melhorar em nada a população das respectivas regiões – 1,4 milhão de brasileiros que vivem em municípios do sul e do sudeste do Pará, em área de 284 mil quilômetros quadrados, no caso de Carajás, tendo Marabá como a maior cidade; no caso de Tapajós, 1,7 milhão de cidadãos espalhados por municípios do sudoeste do Pará e da região denominada Baixo Amazonas, mais ao norte, sendo que Santarém é a cidade mais populosa.
Dependurados no governo federal
Dois novos Estados não vão significar progresso, nem desenvolvimento, nem melhorias: irão, sim, implicar em dois novos governadores, dois novos vices, dezenas de secretários de Estado, seis senadores, 16 deputados federais (8 por Estado é o número mínimo), duas Assembleias Legislativas com uma boa centena de deputados estaduais, dois Tribunais de Justiça com seus desembargadores, dois Tribunais Regionais Eleitorais mais seus juízes, e dois Tribunais de Contas e respectivos conselheiros – e, claro, uma multidão ainda impossível de calcular de funcionários públicos.
Esses dois novos Estados não terão suficiente arrecadação própria, e ficarão por longos anos dependurados no Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE), mantido com uma bela fatia dos impostos federais — 21,5% da receita arrecadada com o imposto de renda (IR) e idem do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Se é que ainda não precisarão de injeções extras de recursos da União.
Farra, e farra da grossa, com governadores, vices, secretários, deputados, desembargadores, conselheiros e milhares de novos funcionários – tudo pago pelo seu, pelo meu, pelo nosso dinheiro.
E com aprovação geral de governo e oposição. Só o PSOL votou contra.
Com a pesada campanha e os interesses dos políticos envolvidos, inclusive prefeitos, muito provavelmente os plebiscitos terão o “sim” como resultado.
 

LOGOMARCA COMEMORATIVA DE 350 ANOS DE SANTARÉM É APRESENTADA


Logomarca dos 350 anos de Santarém


A Logomarca Comemorativa aos 350 Anos de Santarém foi apresentada ontem (16) a escolha  foi feita por meio de um  concurso promovido pela Prefeitura de Municipal. O vencedor foi Jorgean Goudinho Xavier, do bairro da Nova República, que recebeu das mãos da Prefeita Maria do Carmo um certificado de participação e um notebook, oferecido como prêmio pela secretaria municipal de Administração (SEMAD).

Na justificativa de criação da Logomarca apresentada à Comissão Julgadora, Jorgean esclareceu: “É composta por figuras estilizadas que retratam paisagens e pontos históricos da cidade de Santarém, pontos esses que, relembram um pouco da histórica nesses 350 anos da cidade. A ideia foi criar uma logomarca que tivesse uma mensagem clara, e ao mesmo tempo, uma mensagem subentendida (no caso, a figura do Muiraquitã, um dos símbolos da cidade de Santarém”.

Após receber a premiação, Jorgean declarou. “Só tenho a agradecer pela oportunidade. Estou muito feliz por meu trabalho ter sido escolhido, mais ainda, por saber que ele será utilizado nas comemorações dos 350 aos de Santarém”, declarou Jorgean.

A Logomarca será utilizada pela Prefeitura de Santarém em todos os materiais publicitários e de divulgação da programação de aniversário que será comemorado a partir do mês de junho. “As 36 propostas participantes foram muito boas e o júri teve dificuldade em escolher o melhor trabalho, que é este que apresentamos agora. Ele retrata os ícones de nossa realidade, de nossa história, e diretamente nos leva ao Muiraquitã, que no meu entendimento, é o maior símbolo que retrata o nosso povo, o nosso município. O próximo passo daremos amanhã, ao realizarmos a última reunião para fecharmos a programação oficial de aniversário”, concluiu a prefeita.

Fonte: PMS

LATIDOS DE CACHORRO SALVAM HOMEM QUE FICOU PRESO EM POÇO EM SP

Vítima estava há 11 horas dentro d’água quando cão alertou dono.
Homem foi resgatado com hipotermia em Jacareí, no interior do estado.

Um homem de 45 anos foi salvo pelos latidos de um cachorro após cair em um poço de oito metros de profundidade em Jacareí, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, neste domingo (15). Ele já estava há 11 horas com o corpo na água quando o cachorro começou a latir sem parar. O dono do cão ouviu os latidos e depois o pedido de socorro da vítima.
Era início da manhã na Zona Rural da cidade quando o cachorro ‘Negão’ quebrou o silêncio. O dono dele, o lavrador Ricardo de Almeida, percebeu que algo estava errado. “Eu vim correndo para ver porque ele estava latindo. E eu escutei que o grito vinha de um lugar que meu irmão falou que era um antigo poço que estava destampado, então, podia ser lá”, explicou.
 
Almeida chamou os bombeiros. Para ajudar no trabalho de resgate, os lavradores passaram um trator na área próxima de onde vinha o pedido de ajuda, que era de mata fechada, até o local onde fica o poço. Após o resgate o buraco foi coberto com pedras e terra por medida de segurança.
O homem resgatado estava com hipotermia por ter ficado tanto tempo na água. Entretanto, ele estava consciente. “Um dos nossos bombeiros desceu no local para fazer avaliação e, com um sistema de salvamento de cordas, posteriormente foi feito o içamento dessa pessoa, que foi socorrida para a Santa Casa de Jacareí”, explicou o tenente do Corpo de Bombeiros Alexandre Veloso.

O homem permanecia internado na noite desta segunda-feira (16), mas passava bem. Ainda não se sabe porque ele estava na mata.

Fonte: G1