terça-feira, junho 07, 2011

TAPAJÓS E CARAJÁS: POR QUE NÃO?


Com o plebiscito para a criação dos estados do Tapajós e Carajás efetivamente aprovado, vem a questão: para que dividir o estado do Pará? Por que fazer o segundo maior estado em extensão territorial (atrás somente do Amazonas) se reduzir a uma área pouco menor que o estado de São Paulo? Por que levar o Pará a perder tantas de suas riquezas naturais? Enfim, várias são as questões colocadas diante disto. A discussão é acalorada, mas requer muito mais que o calor da discussão. O que pretendo aqui é apresentar elementos em defesa da criação dos novos estados, o quanto poderá ser melhor para todos (mesmo para quem é contra) e o que efetivamente irá mudar.



Em primeiro lugar, é fato: o paraense não conhece o Pará. Conhece seu município, sua região metropolitana, interiores próximos, até mesmo outros estados; quando muito visita esporadicamente outras áreas dentro do seu imenso estado. É mais fácil para um santareno conhecer Manaus que conhecer Belém, assim como para um belenense conhecer capitais nordestinas que conhecer Santarém. A proximidade é maior, em ambos os casos, embora o acesso de uma cidade a outra se faça em pouco mais de uma hora, via aérea. Talvez por este pensamento limitado ao seu próprio quinhão de terra, movimentos pró e contra a divisão territorial sejam tão acalorados.



Quantos, dos estimados 3 milhões de habitantes da região metropolitana de Belém, passaram ao menos um mês no oeste paraense? Se ficou em Santarém, deve ter ficado com uma péssima impressão da cidade: ruas esburacadas, locais públicos mal-cuidados, transporte urbano da pior qualidade, enfim, a sensação de abandono do poder público, apesar de ouvir falar pouco em assaltos, roubos, assassinatos e outros crimes típicos das urbes. Se foi para os interiores, deve ter visto projetos de mineração e agronegócios funcionando próximo a núcleos urbanos pouco desenvolvidos, embora com alguma infra-estrutura minimamente funcional em alguns casos.



Como pode um lugar com tanto a oferecer estar tão limitado? Recursos financeiros vindos da União levam em conta população, não extensão territorial. Os recursos anuais ao estado do Pará levam em conta os quase 7,5 milhões de habitantes de toda sua extensão, cuja maioria se concentra justamente na região metropolitana de Belém. O destino dos recursos é também proporcional: maior parte para onde há mais habitantes. Ora, oeste e sul paraenses são tão mais extensos e tão menos habitados que os benefícios que chegam aqui são inferiores à demanda. Parece justo?


O novo Pará, pós-divisão, vai perder? Nada mais que território. Não vai perder recursos destinados a ele, não vai perder soberania (que pouco tem a ver com extensão territorial), não vai perder identidade (vai continuar parte da Amazônia, vai continuar com sua vasta e incrível cultura, vai continuar com sua maravilhosa gente). Vai ganhar em administração com o menor território (melhor distribuição de recursos, efetivação das ações nos interiores), garantindo o que já há de bom e pode melhorar. Os novos estados, por sua vez, também ganham: melhor infra-estrutura, mais oportunidades de emprego (as populações locais poderão ter mais acesso a empregos que perdem para profissionais de outras partes do Brasil por falta de qualificação), além da possibilidade de deixarem de ser “cidades do futuro”, para desde o presente se desenvolverem.



Afinal, no que a vida dos habitantes do novo Pará vai mudar de fato com a divisão? Vão deixar de ter acesso aos benefícios da mterópole? Vão perder identidade cultural? Perder oportunidades de emprego? Creio que não vão perder nada mais que um pouco do orgulho de ser um grande estado, que, convenhamos, não tem sido nada vantajoso para nós. Nasci, cresci e formei minha identidade em Belém. Conheci pessoas de várias partes do Brasil com quem posso conversar como igual, indepentemente de onde veio. Há santarenos entre meus interlocutores favoritos, pessoas que formaram massa crítica apesar de todos os entraves de ser interior em desvantagem. Será que esta condição deverá permanecer para que continuemos formando massa crítica? Por que não abrir as mesmas oportunidades educacionais para todos? Educação também perde nessa situação...



Por fim, creio que, deixando de lado “bairrismos”, fatuidade política e discursos de soberania que remetem aos governos militares, podemos passar a nos enxergar de maneira mais igualitária. Do que nos adianta sermos todos paraenses se não nos entendemos? Todos irão continuar comendo bolo, só que dividido mais justamente e cada um com seu sabor favorito. A separação já existe: imprensa, comércio e indústrias locais são em sua maioria bem diferentes da metrópole. É só uma questão de efetivá-la. De que vale ser a castanheira que com sua sombra impede o crescimento de outras plantas, que não têm, mesmo crescidas, a menor condição de competir com a grande árvore?  Por isso, sim, dividir para multiplicar. 


 
Dércio Pena Duarte
Professor Assistente I
 Universidade Federal do Oeste do Pará

A MAGIA DESSE AMOR...



De repente,
fico imaginando como é mágico esse sentimento que pulsa em meu peito. Sentimento puro que me inspira e alimenta. Sentimento que há muito tempo acompanha cada instante do meu existir...
No final de tarde,                                       
 você vem no por do sol que cai sobre o rio e feito miragem vem surgindo contrastando-se com  meu entardecer. O sol se põe e com ele repousa em mim versos de saudade perdidos em meio à tamanha solidão...

Na distância você é  paisagem e se torna meu por do sol mais bonito  refletindo  brilho em meu olhar. Em meio a saudade... Você  é  música e vem harmonizar meu coração em forma da minha canção preferida.

Em cada momento novo você se faz dono dos meus pensamentos em cada esquina, em cada rua, em cada paisagem, em cada situação é miragem dentro da minha imaginação.
A noite vem  acompanhada do  luar a esconder nele segredos guardados em meu olhar. Segredos meus os quais  não posso confessar...

Perdida no silêncio da distancia ouço a voz do meu coração gritando seu nome, flutuando em nossas recordações. E sinto você  chegando devagarzinho para  habitar  cada espaço da minha solidão. Sozinha, no vazio de um quarto estranho,  busco seu retrato e olhando sua imagem viajo na mais louca inspiração.

Á distancia geográfica é grande, mas não tão grande quanto à saudade que se faz absoluta em minha mente e em meu coração. O frio me atormenta,  sinto falta do seu calor, fogo que queima e aquece minha emoção.

Ao meu redor... Apenas quatro paredes pálidas e o reflexo  da minha imagem triste,  no espelho. Você está distante talvez alheio ao meu sofrer ou quem sabe, também,  imerso no mesmo padecer. Não sei.

A noite vai passando e apenas a saudade permanece. As horas passam e por um momento  encontro com um monte de gente  enquanto permaneço retraída em minha mais completa  solidão. Ouço ruídos de vozes  sem nada dizer, conversas paralelas que nada consigo entender.

O riso do nada surge sem nexo e sem nenhuma razão,  camuflando com papos bobos minha inquietação. Você está distante e dentro de mim só resta um vazio, uma solidão sem fim que se apossa de tudo dentro do meu existir.
Impregnada por tanto sentir parece que sinto seu perfume no ar, o cheiro da sua  pele a me embriagar. Feito feitiço aquele aroma invade meu respirar a embriaga meus sentidos e domar meus instintos.Fazendo-me adormecer na louca  tentativa de com você sonhar...
Ah, amor mágico!!  Que de tanta magia é  capaz de vencer distâncias e se ancorar cá dentro de mim, alojando-se firme dentro do meu mais intimo sentimento.

 É um amor bonito que feito poesia me apaixona a alma e deixa leve meu coração.

É um amor singelo que  sem malícia se apossa do meu sentir de um jeito suave como fonte cristalina que desce  em meu riacho  fazendo inspirar   doces poemas,  suaves canções...

 É um amor  gostoso que feito meu sorvete  preferido me faz degustar infindos sabores, numa mistura deliciosa feita de amor e paixão.

De repente, em meio aos tantos devaneios  sinto-me  banhar na maresia  do seu  rio, rolando  no banzeiro arteiro do seu corpo que me faz naufragar  em  deliciosas sensações   do seu inesquecível olhar  ...  Olhar que me seduz e conduz aos mistérios mais envolventes desse fascinante querer que  me caça, me acha  e me arrebata. Mesmo  numa distancia tão grande a me separar de você...


 Quisera, hoje, encontrar rimas que pudessem traduzir a alegria do  reencontro. E na beleza do seu olhar, na alegria do seu sorriso poder descansar. E sem nenhum medo poder me aconchegar em seu colo e na delicia do seu beijo amenizar  essa  saudade estranha...

Quisera eu  poder, neste instante,  encostar minha boca em  seu ouvido e entre murmúrios  declamar belos  poema de amor. E ,  em cada verso, em cada rima pode lhe dizer o quanto você é especial em minha vida Dizer o quanto sinto falta de toda a magia que encontro na fantasia  desse amor.

 Ah, como é maravilhoso deixar o  coração extravasar o que está preso e precisa se libertar. Como é bom falar desse amor... Como é bom.

Os preceitos e  conceitos? Que se danem. Fofocas e intrigas? Tudo isso  deixemos pra lá... Distancia e  indiferença? Não podem nos separar.

Hoje não quero pensar em nada, não quero me deixar contaminar  por falsas conversa nem tampouco mentiras.
Hoje  só quero, para um instante e  no encanto dos seus olhos declarar sem medo o quanto é ímpar a magia desse amor que me prende a você.... Amor  sincero , bonito doce  cheio de vontade de ter VOCÊ... Agora.
E poder sentir , respirar a magia desse amor que vem de você.


Socorro Carvalho


Você me faz falta...Muita falta...


Porto Velho - Ro
30/05/11

VALEU !!! FLÁVIO!!!

Flávio e Eu

Na semana passada quando fui a Porto Velho partiticipar do II Encontro de Jornalistas do Norte  ganhamos da Fundação Banco do Brasil  uma viagem extra.
Primeiro em Manaus depois  nosso vôo   seguiu e fez conexão em Brasília... pode?
Pode sim e  até que foi bem legal. Na capital do Brasil eu e o jornalista Miguel Oliveira fomos muito bem rececpcionados por Flávio Moia da assessoria do Dep. Federal Lira Maia.

Um presente de grego pro Flávio em pleno domingo...rsrs
Mas sinceramente achei ele um cara super educado e gentil. Teve toda a paciência de ir nos apanhar no aeroporto e ficar de anfitrião da gente.
Na feira da torre ,na barraca mineira, tomamos um café preto DELICIOSO com um pão de queijo quentinho...
Huuuummm só de lembrar deu fome.

Amo café preto e aquele cafezinho estava um espetáculo.


Só tenho a agradecer ao Flávio pela recepção e atenção para conosco.
Registrei minha nova amizade exatamente para colocar aqui e dizer ao Flávio:
VALEU!
MUITO OBRIGADO!!
 
  
Junto  com Flávio para registrar o momento...rsrs


Eu e Miguel

Miguel e Flávio tirando onda de turistas...rsrs

INDIVISO


São dois a viver sob a mesma capa.
Enquanto um se perde,
o outro esboça um mapa.

São tristes os dois, mas a tristeza
de um é o minério do outro,
mistério e beleza.

A noite paira em ambos, mas o outro tem
halos de lua cheia, a clarear as trevas
em que o um vem.

São dois a viver sob o mesmo teto.
Enquanto um chora, o outro beija
o frio concreto.

De nada sabe um, o outro muito menos.
Um espera a morte, o outro,
sonhos obscenos.

E, arrancados da amada presença,
um se evapora enquanto o outro
se adensa.

São dois a viver como quem convive,
são dois a dividir a mesma cama.
Enquanto um sonha que ama,
o outro finge que vive.

(Jardim do Teu Silêncio - Jason Carneiro)

segunda-feira, junho 06, 2011

PARA EDDI LOPES

Eddi Lopes

O brotar das flores era encanto para teu olhar, o verde da floresta era teu aconchego, o barulho do rio era música em teus ouvidos...

O carimbó era magia,  ritmo  que te inebriava e te fazia viajar na alegria sempre a abrilhantar teus passos e teu semblante...
Por coincidência ou obra do destino se despede da tua amada Santarém, as vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente e justamente no mês de junho teu mês preferido das festas, das danças e da celebração de aniversário da tua encantada Santarém. Terra  que amavas de coração e a qual defendias com ações e cuidados  de um jeito todo  especial.

As tradições de tua terra pareciam navegar em teu sangue e extravasavas essa emoção em forma de teus desenhos e narrações. Assim expressavas tua arte recebida por Dom de Deus. Inteligente e muitas vezes até  engraçado tinhas um jeito só teu de lidar com as coisas que estavam ao teu redor e dessa forma sempre jorrava brilho e alegria por onde passavas.

Talvez seja essa a explicação...
Vai ver  Deus te chamou por que estava precisando de ti para falar de meio ambiente lá no céu; quem sabe  te chamou, simplesmente ,  para  animar a quermesse ou festa junina de  Antonio, Pedro e João. Ou de repente quem sabe apresentar um pouco da tua alegria junto a musica de mestre Isoca ou mesmo contar um conto a Dom Tiago outro apaixonado pela Amazônia. De repente fostes chamado com exclusividade para participar de um especial de 350 anos de Santarém promovido no céu junto com Wilde Fonseca, Edil Salomão, Dom Lino e Pedro Rocha  todos amantes de Santarém esse nosso lindo torrão.
Mesmo que não consigamos entender os desígnios de Deus, ainda assim nos sentimos envolvidos  em meio a tantas perguntas sem explicações. Apenas  sabemos que você se foi no silencio da madrugada  deixando uma lacuna em nossos corações e nesse espaço uma grande  saudade. Saudade que vai te eternizar dentro de nós, em cada semana do meio ambiente, em cada rodada de carimbó, em cada ato de teatro encenado diante de nós, em cada aniversário de Santarém que vier a se realizar e em cada encontro do Rádio Pela Educação onde sempre que podias nos dava uma mão .
Valeu  Eddi e que tua lembrança seja sempre motivo de boas histórias, de muita diversão e alegria da mesma forma que você se fez presente em tantos momentos de nossas vidas.
 Descanse em paz!!!

Obrigada por tudo!!

Um abraço da Socorro Carvalho junto com a Equipe Técnica do Projeto Rádio Pela Educação 

sexta-feira, junho 03, 2011

É HOJE!!! GRANDE CARREATA DO PLEBISCITO DO TAPAJÓS EM SANTARÉM!!!


A carreata está marcada para ocorrer hoje, à tarde, com saíde as  17h do Parque da Cidade seguindo pelas ruas de Santarém com encerramento na Praça do Pescador em frente a cidade.
Se  vai ter show musical não sei. Só tenho certeza de uma coisa...
Vai ter um monte de gente querendo falar no palco... ah, isso vai.
Mesmo assim não importa. O importante é pensar positivo e acreditar que nosso sonho é
POSSÍVEL!!!
VAMOS LÁ!!!

05 DE JUNHO DIA DO MEIO AMBIENTE

Embora em meados do século XX, o meio ambiente e a ecologia passassem a ser uma preocupação em todo o mundo, foi no século XIX que um biólogo alemão Ernst Haeckel (1834-1919) criou, formalmente, a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente ao propor, em 1866, o nome ecologia para esse ramo da biologia.

A disciplina, que é a junção das palavras gregas oikos (casa) e logos (estudo), ficou restrita aos meios acadêmicos até bem pouco tempo. Ela só veio ganhar dimensão social após um acidente de grande proporção, que derramou 123 mil toneladas de óleo no mar, na costa da Inglaterra em 1967, com o petroleiro Torrey Canion.

Em decorrência dessa popularização, muita coisa nova surgiu, quando a ecologia começou a priorizar o debate em torno da relação do homem com a natureza.


A "ECO 92"

A segunda Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro (conhecida como Eco-92), teve como um de seus resultados a formulação de documentos muito importantes. Porém, muitos dos termos desses documentos ainda não foram colocados em prática. Isso por tratarem de questões que estabelecem mudanças no comportamento dos países em relação ao meio ambiente. Essas mudanças deveriam ser implementadas tanto pelos países ricos quanto pelos chamados "países em desenvolvimento". Algumas dessas questões são:


Biodiversidade

O conceito de biodiversidade nos anos 80, adquiriu destaque com a discussão sobre o risco de extinção de diversas espécies existentes. A biodiversidade, que determina a diversidade genética e de habitat entre os seres vivos (animais, vegetais e microorganismos), põe na ordem do dia a necessidade de se preservar o maior número possível das formas de vida em vias de extinção, se o homem quiser ter condições mínimas de sobrevivência.

Elaborado pelo World Resources Institute, Estratégia Global para Biodiversidade, dos EUA e pela União Mundial para a Natureza, da Suíça, traz 85 propostas para a preservação da diversidade biológica e um plano para a utilização sustentada dos recursos biológicos. Apesar de ter sido aprovado pelo Programa de Meio Ambiente da ONU e pelas Organizações Não-Governamentais (ONGs) que participaram do Fórum Global, quase nada vem sendo feito para reverter a situação. Em nações onde é grande a diversidade biológica, como a Federação Russa, a China e a Indonésia, continua acelerado o ritmo de destruições das espécies animais e vegetais. O documento Estratégia Global para Biodiversidade não foi, até hoje, aprovado pelo Congresso norte-americano.


Piratas biológicos

A saída de material genético de um país para outro, naturalmente de forma ilegal é chamada de "biopirataria". A biopirataria é praticada por indivíduos que exploram comercialmente a biodiversidade de um país, sem o pagamento da devida patente.

Proposta a esse respeito, num documento não aprovado pelos EUA, que obrigariam as empresas pesquisadoras de animais e vegetais em outros países, a pagar royalties de suas descobertas, ao país de origem.

Uma em cada quatro drogas americanas, segundo estimativa do Brasil, possui substâncias vindas de animais e plantas encontradas em países tropicais. Estes, por sua vez, são obrigados a pagar royalties no uso de produtos feitos a partir de suas próprias plantas e animais.


A "Agenda 21"

A Agenda 21, considerada como o resultado mais importante da "Eco-92", é o documento assinado por 179 países naquela ocasião, é um texto chave com as estratégias que devem ser adotadas para a sustentabilidade. Já adotada em diversas cidades por todo o mundo, inclusive através de parcerias e de intercâmbio de informações entre municipalidades, esse compromisso se desenrola no âmbito da cooperação e do compromisso de governos locais. Leva em conta, principalmente, as especificidades e as características particulares de cada localidade, de cada cidade, para planejar o que deve ser desenvolvimento sustentável em cada uma delas.


A energia e o meio ambiente

A crise energética parece ser a questão mais ampla das sociedades atuais, que têm conhecimento das mudanças que precisam ser feitas na geração de energia.

Algumas conclusões sobre o que se pode fazer, já foram consagradas, segundo ambientalistas, que têm estudado muito sobre o assunto. Podemos dizer que já existem, em alguns países, ações para implantá-las.


Algumas das ações: 

Usar a energia de maneira mais eficiente - isso quer dizer, utilizar os mesmos serviços de iluminação, cozimento, mobilidade, industrialização que já temos, porém gastando uma menor quantidade de energia. Obter mais de cada quilowatt, incrementando melhoras na fabricação dos aparelhos eletrodomésticos, automóveis, prédios e processos industriais.

Usar mais o gás natural - por ser o combustível fóssil mais limpo - para gerar energia. A crítica é sempre a de que é uma alternativa cara. Quando o petróleo começou a ser amplamente adotado no mundo, também era uma alternativa cara. Não podemos esquecer que este é um recurso finito e que seu consumo quase que dobra a cada 20 anos.

Evitar a valorização de argumentos para a utilização e os investimentos em energia nuclear. A geração dessa energia custa o dobro das outras fontes existentes e a opinião pública mundial já sabe os riscos que podem advir dessa escolha.

Deixar de utilizar o carvão, uma fonte de energia do passado, o mais sujo dos combustíveis fósseis, o que mais polui e cuja extração, hoje mecanizada, é um investimento no desemprego, sem falar no desmatamento.

Utilizar mais a energia solar e a eólica (do vento). Tal uso está crescendo globalmente, pois é mais barato, não polui e gera empregos de alta tecnologia e exportação.

Implementar as pesquisas da utilização de células de combustível de hidrogênio, elemento que existe de sobra no universo (empresas automotivas e de energia já estão desenvolvendo esse uso para equipamentos eletrônicos portáteis e veículos a motor, por exemplo).




O planeta corre perigo


Destruição da camada de ozônio

Composta de um gás rarefeito, a camada de ozônio impede, há milhões de anos, a passagem dos raios ultravioletas do sol. Com o poder de reduzir a capacidade de fotossíntese dos vegetais, esses raios prejudicam o sistema imunológico do homem e podem provocar câncer de pele e doenças nos olhos, como a catarata.

A emissão de poluentes no ar é responsável pela destruição dessa camada, sendo o cloro, presente em clorofluorcarbonetos (CFC) seu principal inimigo.

Os CFC são utilizados em sprays, em chips de computadores e principalmente em aparelhos domésticos, como geladeira e ar-condicionado.

Em 1974, dois químicos chamaram a atenção para a relação entre o CFC e a diminuição da camada de ozônio: o norte-americano Frank Rowland e o mexicano Mario Molina, ambos ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 1995.

Eis que aparece, em 1992, um novo vilão, para pertubar a camada de ozônio. Trata-se do brometo de metila, inseticida utilizado em plantações de tomate e morango e muito mais nocivo que o CFC, apesar de existir em menor quantidade.

Em todo o mundo, várias políticas ambientais têm sido implementadas, com a finalidade de reverter tal fato. Entre os anos de 1988 e 1995, o governo brasileiro reduziu em 31% o consumo de CFC e os resultados dessas políticas já são notados. A Organização Mundial de Meteorologia das Nações Unidas registrou uma diminuição dos gases nocivos na atmosfera, exceto o brometo de metila. O buraco da camada de ozônio, no entanto, continua aumentando e só deve estar recuperada na metade do século XXI. Mas isto se forem respeitadas todas a metas do Protocolo de Montreal, assinado em 1987 no Canadá, onde 24 países se comprometeram, entre outras coisas, a restringir à metade a produção de CFC até o presente ano.


A morte das florestas

Já chega a 46%, o desmatamento em grande escala, das matas primitivas da terra. somente 33.400.000, dos 62.200.000 Km2 de florestas originais, ainda cobrem a superfície do planeta.

Cerca de 170 mil Km2 de mata, simplesmente desaparecem todo ano, sendo que as queimadas de grandes áreas para o cultivo da agricultura e a pecuária, são a principal forma de desmatamento. A comercialização da madeira, a expansão dos centros urbanos, a construção de estradas e o extrativismo de interesse econômico são outros importantes motivos que levam à devastação.

O Brasil é o recordista em desmatamento, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), sendo derrubados anualmente na Amazônia, em torno de 15 mil Km2 de floresta.


A poluição

Diversas designações para um único problema, a poluição do ar, das águas, do solo, sonora, são a interferência negativa do homem no equilíbrio ambiental, quando exerce suas atividades quotidianas em casa, no trabalho, em todo o lugar, enfim. A emissão de resíduos sólidos, líquidos e gasosos em quantidade acima da capacidade humana de absorção é o que chamamos de poluição.



Poluição

Indústrias químicas e siderúrgicas lançando na atmosfera, óxidos sulfúricos, nitrogenados e enxofre, são exemplos de poluição do ar.

O esgoto que é jogado nos rios, lagos e áreas de mananciais, é responsável pela poluição das águas. Em menos de 30 anos, segundo a ONU, dois terços da humanidade podem vir a ficar sem água.

Poluição do solo: causada pelo acúmulo de lixo sólido, como embalagens de plástico, papel e metal. Uma solução viável para esse tipo de poluição seria a prática da reciclagem do lixo.

Poluição sonora: barulho dos carros. Nas principais ruas da cidade de São Paulo, os níveis de ruído atingem de 88 a 104 decibéis. O máximo tolerável é 85 decibéis.


Mudança do clima - Convenção

Os países industrializados se comprometem, no Protocolo de Kyoto, assinado em 1992, a reduzir até o ano 2000, suas emissões de dióxido de carbono para os níveis encontrados no ano de 1990, a fim de não modificar ainda mais o já alterado clima do planeta. Em seu processo de revisão e atualização, essa convenção sofreu uma retificação, em 1997, em Kyoto, no Japão, e por isso ela ficou conhecida como Protocolo de Kyoto. Nessa ocasião, ficou decidido que os países que aderiram reduziriam suas emissões, combinadas de gases de efeito estufa, em pelo menos 5%, entre os anos de 2008 e 2012.

Este acordo foi aberto para assinaturas a partir de 1998, com adesão de cerca de 180 países, sendo que os EUA ainda não assinaram, mesmo sendo responsável por quase um quarto das emissões globais de dióxido de carbono na atmosfera.


As cidades mais poluídas

Atenas (Grécia), Bangcoc (Tailândia), Budapeste (Hungria), Buenos Aires (Argentina), Cairo (Egito), Calcutá (India), Cidade do México (México), Cracóvia (Polônia), Jacarta (Indonésia), Karachi (Paquistão), Londres (Reino Unido), Los Angeles (EUA), Manila (Filipinas), Moscou (Federação Russa), Mumbai (India), Nova Délhi (India), Nova York (EUA), Pequim (China), Rio de Janeiro (Brasil), Santiago (Chile), São Paulo (Brasil), Seul (Coréia do Sul), Tóquio (Japão), Xangai (China).


IBGE - Meio ambiente

O IBGE possui, em sua estrutura, um departamento de recursos naturais e estudos ambientais. Sua finalidade é produzir informações básicas sobre todo o território nacional.

No tópico recursos naturais, promove mapeamentos, estudos e pesquisas de temas relativos ao meio físico e ao meio biótico, detendo-se na ocorrência, distribuição, potencial, disponibilidade, forma e graus de utilização. Fazem parte do meio físico as rochas, o relevo, os solos, os recursos hídricos e o clima. Os componentes do meio biótico são os vegetais e animais.

Em estudos ambientais, promove a caracterização e avaliação de temas de interesse para a análise das condições ambientais e dos impactos gerados pela ação do homem, que comprometem o equilíbrio ambiental e a qualidade de vida da população.

O acervo de informações disponível no IBGE é vasto. Os produtos são encontrados em forma de mapas, publicações ou CD-ROM. Listamos abaixo alguns deles:

Espécies Endêmicas da Flora Brasileira
Espécies Vegetais de Importância Econômica
Fauna Ictiológica Brasileira
Fauna de Vertebrados da Amazônia Legal
Diagnóstico Ambiental da Amazônia Legal
Mapas do Brasil na escala 1:5.000.000: Vegetação, Unidades de Relevo, Fauna ameaçada de Extermínio e Unidades de Conservação Federais
Mapas da Amazônia Legal na escala 1:2.500.000: Geologia, Solos e Vegetação
IPV - Índice do Planeta Vivo

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) elabora relatórios contendo o Índice do Planeta Vivo (IPV), ano a ano. O IPV é um raio-x dos recursos naturais do planeta, através da coleta de dados de 151 países sobre ecossistemas, espécies, poluição e consumo. Vamos acompanhar os resultados do IPV de 1999?

De 1970 até 1996, os ecossistemas aquáticos sofreram uma queda de qualidade impressionante, numa velocidade de destruição que compromete a qualidade da água e a vida dos peixes.

Em relação à vida vegetal, o Brasil ocupa a 6a posição no ranking dos países que possuem mais espécies ameaçadas, entre os 151 países estudados. O país mais ameaçado são os Estados Unidos. Depois vêm: Austrália, África do Sul, Turquia e México.

O Brasil, sozinho, detém 10% de toda a biodiversidade mundial. É também o país com maior número de espécies de plantas conhecidas: 55 mil.

Nosso país está em 3o lugar entre os países com maior cobertura florestal, mesmo já tendo perdido dois quintos de suas florestas. Em primeiro lugar, ficou a Federação Russa. O segundo país com maior extensão de florestas é o Canadá.

O planeta já perdeu metade de sua extensão florestal original, principalmente nos últimos 100 anos. Calcula-se que todo ano seja desmatada, na Terra, uma área equivalente ao estado do Acre.

O Brasil é o segundo país mais desmatado. O primeiro lugar fica com a China.

A biodiversidade dos ecossistemas de água doce diminuiu 45% de 1970 até 1996. Já o ecossistema marinho perdeu 35% de sua biodiversidade nestes mesmos 26 anos.

O consumo de fertilizantes aumentou de 12 para 80 milhões de toneladas por ano no intervalo de 26 contemplado pela pesquisa. O Brasil está em 75o lugar entre os 151 países que mais consomem fertilizantes.


A responsabilidade é de todos nós

Se há assunto que consegue igualar todas as pessoas nesse planeta é a questão ambiental: o que acontece de um lado, para bem ou para mal, vai sempre afetar o outro!

Nessa data, chefes de estado, secretários e ministros do meio ambiente, fazem declarações e se comprometem a tomar conta da Terra. As mais sérias promessas têm sido feitas, que vão do be-a-bá ao estabelecimento de estruturas governamentais permanentes para lidar com gerenciamento ambiental e planejamento econômico, visando conseguir a vida sustentável no planeta.


Podemos, cada um de nós, já fazer a nossa parte para a preservação das condições mínimas de vida na Terra, hoje e no futuro, ou seja, investir mais naquilo que temos de valioso, que é a nossa inteligência, para aprender a consumir menos o que precisamos economizar: os recursos naturais.

Lembaremos que o Brasil é um dos nove países-chave para a sustentabilidade do planeta e já é considerado uma superpotência ambiental!

Fonte: IBGE (adaptado)

quarta-feira, junho 01, 2011

DE VOLTA AO ACONCHEGO...


De volta a Santarém, minha terra querida.
Depois de ter ido a Porto Velho - Rôndonia participar do II Encontro de Jornalistas do Norte.
Os detalhes sobre o encontro conto depois...
Por enquanto só gostaria de registrar que por lá conheci pessoas maravilhosas, feito Ariana, Larissa, Daniel, Paulo, David, Michel, Josy , Eder e tantos outras...
Rever Clayton, Maria Régia, Chiquinho e etc...
O encontro foi proveitoso e o breve passeio que fiz também.
De repente em meio ao por do sol sobre o rio Madeira...
Canções que me remetem as  boas lembranças, a minha Santarém, ao meu amor.
Como provocação do meu sentir, do meu querer... enfim.
Enfim estou de volta ... e tudo volta outra vez.
Depois conto mais...
Antes  disso me pergunto:
_ Esse sentir é magia ou feitiço?
Se lá... só sei que é impossível te esquecer... ufa.

Até mais


Socorro Carvalho

sexta-feira, maio 27, 2011

RÁDIO PELA EDUCAÇÃO NO II ENCONTRO DE JORNALISTAS DO NORTE


De 29 a 31 de maio, estarei em Porto Velho (RO), onde participo do II Encontro de Jornalistas do Norte.

O encontro é  realizado pela Fundação Banco do Brasil e visa  traçar uma grande discussão sobre  questões importantes para o Brasil e em especial a  Região Norte, tais com  a preservação e o uso sustentável dos recursos hídricos entre outras.


No encontro  estarei como representante da Tecnologia Social Rádio Pela Educação, onde estou coordenadora de produção.

De Santarém, também,  participará do evento o jornalista Miguel Oliveira do Jornal Estado do Tapajós.

O  Pará será representado por 12 pessoas entre elas  Acivaldo Negrão da Rádio Conceição de Abaetetuba, emissora associada a Rede de Notícias da Amazônia.

 O I Encontro de Jornalistas do Norte ocorreu em 2009 no Pará, em Belém.


Socorro Carvalho

FUNDAÇÃO BB REALIZA II ENCONTRO DE JORNALISTAS DO NORTE

Porto Velho - Ro
O II Encontro de Jornalistas do Norte irá abordar questões importantes para o Brasil e para a Região Norte, como a preservação e o uso sustentável dos recursos hídricos e como as políticas públicas impactamou devem ser implementadas na Amazônia, em especial na Amazônia Legal.

Cerca de 100 profissionais participam da iniciativa, que terá uma mesa redonda específica sobre Jornalismo e Sustentabilidade. O evento terá ainda uma visitação à Tecnologia Social Pais (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável), uma das principais ações de segurança alimentar do país.

Os Encontros de Jornalistas promovidos pela Fundação Banco do Brasil visam debater com os profissionais de comunicação de que maneira as tecnologias sociais podem ser abordadas pelos veículos de imprensa. A perspectiva é de construção de conhecimento coletivo a partir das experiências de cada palestrante e, ainda, de cada participante.

Tecnologia Social - O conceito compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. As tecnologias sociais servem à disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras. A Fundação Banco do Brasil certifica tecnologias sociais de acordo com os critérios de reaplicabilidade, efetividade da transformação social e interação com a comunidade.

Essa certificação ocorre a cada dois anos, desde 2001, por ocasião do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social - que chegou à 5ª edição em 2009. As tecnologias sociais certificadas integram o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil, que reúne, atualmente 571 tecnologias certificadas (http://www.tecnologiasocial.org.br/).


Por: David Telles
Fonte: Fundação Banco do Brasil

INSCRIÇÕES PARA CONCURSO DE IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA AMAZÔNIA ENCERRA NA PRÓXIMA SEMANA



A Arquidiocese de Manaus lançou em fevereiro o Concurso de Imagem para Nossa Senhora da Amazônia, conclamando os artistas de todo País a participarem desse certame. Comunica a todos que na próxima semana deverão entregar as obras para a Comissão do Concurso, conforme Regulamento em anexo.
 
                    A imagem poderá ser apresentada em pintura, escultura e/ou qualquer outra forma de expressão artística e representará Maria nas atividades religiosas no Santuário de Nossa Senhora da Amazônia, que será construído na região da Ponta Negra (Manaus).
 
                     Para a Comissão, o concurso é aberto a todas as formas de manifestação artística, pois a Igreja nunca considerou como próprio nenhum estilo, mas, acomodando-se ao caráter e às condições dos povos e às necessidades dos diversos ritos, aceitou as formas de cada tempo, criando no curso dos séculos um tesouro artístico digno de ser conservado cuidadosamente.
 
Datas de Entrga:
 30 e 31 de maio
 
Horário:
14h30min às 18h
 
Local:
CEFAM - Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus
Av. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro
 
Informações:
Pe. Reneu Stefanello (3238-2151 / 8200-4149)
Dr. José Roque Marques (9118-9898)
 
Site:
www.nossasenhoradaamazonia.org.br

KELIANE TOMÉ !!!! É A NOVA VOZ DO JORNAL DA MANHÃ DA RÁDIO RURAL DE SANTARÉM

Keliane Tomé
"O projeto Rádio pela educação além de me fazer crescer como pessoa, crescer como profissional.  Hoje só tenho a agradecer todo o tempo que pude aprender através do Rádio pela Educação, e me tornar uma profissional qualificada para o mercado de trabalho.  Consegui entrar no jornalismo da rádio, e estou conseguindo me tornar uma profissional de respeito e qualifcação a cada dia que passa.

Projeto Rádio Pela Educação, valeu!!!!! "

 Keliane Tomé

Dessa forma Keliane define a passagem pelo projeto Rádio pela Educação da Rádio Rural. Atualmente ela está na apresentação do Jornal da Manhã junto com Raik Pereira. E dessa vez colocando em prática todo o talento que a fez chegar até aqui. Antes  de integrar a Equipe de Jornalismo da emissora foi uma das repórteres educativas do projeto e depois apresentadora do Jornal Informativo do programa Para Ouvir e Aprender.



Ouvir a Keliane no Jornal da Manhã me enche de orgulho e alegria. A ela desejo votos de sucesso e  grandes conquistas. Diante da produção do programa tive a satisafação de acompnhar o trabalho da Keli . Uma menina dedicada, responsável e que sempre tinha a humildade de ouvir as dicas e, as vezes, até minhas observações de cobranças, sempre exigindo o melhor dela. Mas fazia isso por saber do potencial daquela garota, sempre na dela. Como bem diz o cantor Peninha : " Quem fala pouco saca tudo..." e hoje, vejo que tudo que o Rádio pela Educaçãoe exigiu da Keli valeu muito, como ela mesmo disse, acima.



Então, para quem não conhece, pessoalmente a Keliane Tomé ai está ela ao vivo e a cores. É  outro talento que além de ser moldada no Para Ouvir e Aprender do Rádio pela Educação  recebe de Pe. Edilberto Sena o espaço e da companheira Joelma Viana, atual coordenadora de Jornalismo da Rádio Rural, que procura acreditar na capacidade das pessoas  e que não mede esforços  para incentivar  os sonhos de quem tem vontade de aprender e fazendo com isso  que outras pessoas possam brilhar. Joelma  com e do seu jeito sabe incentivar e lapidar talentos, muitas vezes, despercebidos. Isso ai Keliane o espaço que conquistou é seu, mas que ele seja sempre ocupado de forma competente e com grande humildade, camia de tudo.


 Keliane, jamais esqueça de uma coisa:  os maiores e melhores talentos do rádio são pessoas simples, mas que diante do ouvinte são pessoas respeitadas. Isso é o  mais importante eo maior  sucesso é claro.


Um abraço Keliane!!



Sucesso


Socorro Carvalho

quarta-feira, maio 25, 2011

AMBIENTALISTAS DO PARÁ FORAM MORTOS EM ‘TOCAIA’


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BELÉM – O delegado Marcos Augusto Cruz afirmou que o casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva, de 54 anos, e Maria do Espírito Santo, de 53, foram mortos em uma “tocaia” em uma estrada na Zona Rural de Nova Ipixuna (PA), na manhã desta terça-feira (24).

“Eles foram mortos a tiros na estrada que dá acesso ao assentamento onde residiam. As vítimas seguiam em uma motocicleta e, em determinado ponto, quando tiveram de reduzir a velocidade para passar em uma ponte, foram interceptados e atingidos pelos atiradores. Os autores do crime já estavam de tocaia. Eles esperavam as vítimas ali para cometer o homicídio”, afirmou o delegado.
Segundo o delegado, a polícia trabalha com a hipótese de que duas pessoas teriam atirado nas vítimas, mas o número ainda não foi confirmado. Os atiradores também estariam em uma motocicleta.
“Com certeza, foi um crime por encomenda, a mando de alguém. As características são típicas de uma execução”, disse Cruz.
O delegado afirma que, por enquanto, não há suspeitos, mas a polícia já começou a reunir informações para encontrar aos criminosos. Parentes das vítimas e possíveis testemunhas do crime serão convocadas para prestar depoimento.
“Eram pessoas que estavam inseridas em um contexto de lutas sociais. Eles eram ambientalistas, viviam em um assentamento e têm uma história de conflitos de interesses com madeireiros e fazendeiros da região”, disse.
Os corpos serão encaminhados para perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá (PA).
Inimigos
Claudelice Silva dos Santos, irmã do ambientalista, afirmou ao G1 que o casal possuía inimigos. As vítimas teriam registrado queixas, na delegacia de Marabá, pelas ameaças constantes que sofriam.
“Nós somos ambientalistas e envolvidos com o movimento social. Muitos fazendeiros e madeireiros tinham interesse em que meu irmão e a mulher não atrapalhassem mais. Eles faziam denúncias de desmatamento, grilagem de terras e sempre foram ameaçados, mas nunca imaginamos que essas ameaças seriam consolidadas”, afirma.
 
De acordo com Claudelice, a residência do casal já havia sido invadida e revirada inúmeras vezes. O casal já teria sofrido outros atentados anteriormente.
“Muita gente tinha interesse na morte dele, porque realmente fazíamos as denúncias de crimes contra o meio ambiente. Temos certeza de que foi um crime que teve mandantes. É do interesse da família que se faça Justiça, não vamos deixar que isso fique impune como tantos outros aqui.”
 
Repercussão
 
A presidente Dilma Rousseff determinou que a Polícia Federal investigue o assassinato. Segundo o Planalto, Dilma ficou sabendo do assassinato pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que tomasse providências necessárias junto à Polícia Federal.
 
 
Fonte: portalamazonia.com.br